Na sexta-feira, dia 21 de março, a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra deu nota de que o aterro, que é gerido pela ERSUC – Resíduos Sólidos do Centro (do grupo Mota Engil), deve atingir a sua capacidade máxima em setembro. Na reunião do executivo de dia 24 de março, o vereador com o pelouro do Ambiente manifestou a sua preocupação com aquele aterro, situado em Vil de Matos, e referiu que a solução passará por trabalhar “tecnicamente [terrenos] para receber novos resíduos nos próximos meses”.
Em declarações à agência Lusa, Carlos Matias Lopes aclarou que a ERSUC está “a trabalhar na união de células e aumento da cota (em altura) sujeita a AIA [avaliação de impacto ambiental], aumentando a capacidade operacional até 2027”. Além disso, o grupo de trabalho constituído pelo Governo para esta matéria apontava para um alargamento do aterro em terrenos existentes em Vil de Matos, mas o plano está agora suspenso, “por força da situação política”.
O vereador notou que a falta de capacidade dos aterros existentes “é um problema nacional”, esperando que o Governo que saia das próximas legislativas possa acompanhar a situação “com medidas concretas”. Carlos Matias Lopes deu nota ainda de que o Município propôs a não distribuição de dividendos da ERSUC, posição acompanhada pelas restantes autarquias que são acionistas da empresa (detida na sua maioria pela Mota Engil).
O vereador também criticou a postura da ERSUC e os problemas que subsistem na recolha de resíduos, entre outras questões.
LUSA/CM de Coimbra