O projeto MANIF decorre em quatro momentos distintos. O primeiro realiza-se nos dias 13 e 14 de março, envolvendo turmas do 8.º ano da EB 2,3 Rainha Santa Isabel, que participam na oficina “Direito por linhas tortas”, dinamizada pelo PARTO, no Palácio da Justiça de Coimbra. As atividades acontecem das 8h30 às 12h00, no dia 13, e das 14h00 às 17h00, no dia 14.
O segundo momento ocorre a 26 e 27 de março, no CAPC, com um percurso mediado por Jorge Cabrera entre as exposições do Círculo da Sereia e do Círculo da Sede, a partir das 10h15. À tarde, a partir das 13h00, realiza-se a oficina de criação artística nos espaços da Justiça, em colaboração com o PARTO. Ainda neste ciclo, entre 31 de março e 4 de abril, o Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel recebe a residência artística de Gil Ferrão.
O terceiro momento, a 29 de abril, consiste numa visita de estudo à exposição “Um quotidiano aqui destituído”, patente do Tribunal da Pampilhosa da Serra, até 9 de maio. A mostra coletiva, com curadoria do CAPC, apresenta obras do acervo de arte contemporânea do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra e reúne artistas como Catarina Baleiras, Jorge das Neves e Novo Grupo de Escultura.
O projeto culmina em maio, com a montagem e inauguração da exposição do artista Pedro Vaz, nos dias 15, 16 e 17 de maio, no Palácio da Justiça de Coimbra. Neste mesmo espaço, decorrerá também o XXIII Encontro dos Tribunais Superiores e a apresentação oficial do Projeto MANIF.
O Projeto MANIF, dirigido por Filipa Morgado, nasce de um processo de escuta ativa e reflexão crítica sobre o papel da Justiça na sociedade. Conta com o envolvimento do Juiz Presidente da Comarca de Coimbra, Carlos Oliveira, e propõe-se a tecer novas pontes entre o sistema judicial e outras áreas do conhecimento, promovendo o diálogo com a comunidade.
O ateliê PARTO, sediado em Lisboa, é especializado em arquitetura colaborativa e sustentável, promovendo projetos multidisciplinares e participativos que transformam a relação entre espaço e sociedade.