O texto é acompanhado por uma fotografia do tradicional Café Santa Cruz, um estabelecimento descrito como elegante e ainda frequentado pelos estudantes da Universidade de Coimbra, fundada em 1290, para beber um ‘expresso’, comer um doce de ovo e amêndoa e “cantar o fado ao som de guitarras de 12 cordas”, devidamente trajados com capa e batina.
Mas um novo estilo está a surgir neste “bastião da tradição”, através de novos espaços para adquirir vestidos dos anos 40, fazer uma tatuagem ou comer uma refeição vegetariana, como o Coola Boola CoLab, pernoitar num hotel de dois quartos renovado com “vistas deslumbrantes”, o Alto Canto, ou praticar atividades junto de um antigo pavilhão de caça real, com a Malcata Eco Experience.
Além destas sugestões, há ainda referência ainda para o Museu Aristides Sousa Mendes, na mais distante Cabanas de Viriato, que conta a história do cônsul português em Bordéus, França, que emitiu dezenas de milhares de vistos a judeus que fugiam de Hitler.
A lista abre com a Inglaterra de Jane Austen, seguida das Ilhas Galápagos (Equador), museus da cidade de Nova Iorque (EUA), Assam (Índia), ‘Lótus Branco’ (Tailândia), Gronelândia (Dinamarca), Aix-en-Provence (França), ‘Sun Valley’ (Idaho), Lumbini (Nepal) e Sydney (Austrália). Angola é referido em 12.º lugar, pelas suas praias tropicais desconhecidas, cascatas sagradas e parques nacionais, com a vantagem de os viajantes dos EUA poderem agora entrar no país lusófono sem visto para estadias até 30 dias.
Seguem-se mais quatro dezenas de destinos, entre os quais Bukhara (Uzbequistão), Canfranc (Espanha), Cidade do Benim (Nigéria), Nova Orleães (EUA), Toyama (Japão), País Basco Francês, Kilifi (Quénia), Rota de Ciclismo da Divisão da Sicília (Itália), Ollataytambo (Peru) e Bulgária, assim como a montanha espanhola de Montserrat e a ilha de Montserrat, nas Caraíbas.
LUSA/CM de Coimbra