É com muita satisfação e com a aposta contínua na dispersão geográfica deste tipo de equipamentos, que a CM de Coimbra informa que o concelho de Coimbra, vai dispor de mais 19 fogos disponíveis, de arrendamento acessível. À luz do Acordo de Colaboração entre a autarquia, o IRUH e ainda a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, a construção deste novo edifício vai contar com um financiamento de 3.844.147,56 euros, no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível/PRR.
Com a construção deste novo edifício habitacional, localizado na rua Câmara Pestana, na freguesia de Santo António dos Olivais, as habitações vão ter várias tipologias (nove T1, quatro T2, três T3 e três T4) e os pisos inferiores destinam-se a espaços de aparcamento coberto. O projeto, de autoria interna, da Divisão de Projetos de Edifícios e Equipamentos Municipais da CM de Coimbra, vai ser marcado por elementos verticais e pela utilização de transparências ao nível dos pisos térreos.
“É importantíssimo para Coimbra ver aumentar o seu parque habitacional, neste caso, dirigido a pessoas, que nem sempre são contempladas com algum tipo de apoio ou ajuda, pessoas que têm rendimentos e por isso não são prioritárias para o Programa do 1º Direito, mas que o parco rendimento não lhes permite arrendar uma casa no mercado privado”, defende o presidente da autarquia. “Nesse sentido, é fundamental que o Estado reforce os meios para as autarquias poderem ampliar a disponibilidade de habitação a custos acessíveis, nomeadamente através da revisão da Lei das Finanças Locais”, acrescentou José Manuel Silva.
“É fundamental que o Município de Coimbra continue a apostar em políticas de habitação para todos e para todas. A juntar às seis habitações de Vale de Figueiras, Coimbra vai passar a contar, para já, com 25 fogos para arrendamento acessível”, refere a vereadora com o pelouro da Habitação. “Este facto é de extrema importância, dado que a crise na habitação, para além de ser transversal a todo o país, afeta muita população, não necessariamente apenas a mais carenciada do ponto de vista financeiro”, frisou Ana Cortez Vaz.