Trata-se de um monumento em betão à vista, com um painel destacado com a silhueta de Monsenhor Nunes Pereira, que nasceu na aldeia da Mata, antiga freguesia de Fajão, a 9 de dezembro de 1906. Foi historiador, arqueólogo, etnógrafo, jornalista, professor, mas foi como artista que mais se destacou. A sua obra é multifacetada, passando pela gravura, a pintura, o desenho, aguarela, a escultura, a xilogravura e xilografia, ferro forjado e o vitral.
Monsenhor Nunes Pereira investigava a história local e punha a descoberto a história e arqueologia, e defendia o património que a maioria insistia em destruir, refere-se na informação técnica que sustenta a proposta.
Augusto Nunes Pereira faleceu a 1 de junho de 2001, em Coimbra, mas a sua obra é eterna. Foi ordenado sacerdote em 1929, tendo sido pároco em Montemor-o-Velho, Coja e Coimbra (São Bartolomeu).