O documento, que vai ser apresentado na segunda-feira, dia 30, retrata o concelho, com base em cinco áreas designadas por ecossistemas da inovação – território, administração, cultura e capital humano, ensino e investigação e tecido económico – e aponta as fragilidades expressas na auscultação que antecedeu a apresentação deste documento que, até ao momento, já recebeu o contributo de cerca de três centenas de pessoas. O documento, que recebeu contributos de cerca de 300 pessoas, elenca, ainda, eixos estratégicos de atuação, define objetivos e menciona atores para colocar em prática esses desígnios.
Recorde-se que as linhas orientadoras da elaboração da EMI foram apresentadas a 20 de maio de 2024 e em junho decorreu o workshop “Estratégia Municipal de Inovação: um desafio coletivo”. A Câmara Municipal está, assim, empenhada em transformar Coimbra num ecossistema de inovação de referência.
A EMI é um processo chave para o concelho e vai contribuir para implementar uma visão inovadora do concelho, com uma estratégia de longo prazo, criar um instrumento dinâmico, suscetível de adaptação e evolução e posicionar o Município como o principal agregador e impulsionador do ecossistema de inovação existente à escala concelhia.
É, ainda, pretensão da Câmara Municipal promover a participação dos munícipes e de todas as entidades na criação e desenvolvimento da EMI, nomeadamente na identificação e reflexão sobre problemas existentes e possíveis soluções, no debate sobre necessidades e formas de inovação (a sua aplicabilidade à vida das pessoas e da cidade) e na criação de um ecossistema de inovação e um modelo de atuação em rede que contribua para a concretização da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.