No Edifício Chiado, na sala de exposições temporárias, está patente “Instantes da Memória”, de Filipe Romão, que reúne um conjunto de desenhos e pinturas sobre papel. As obras resultam de um processo de investigação estética sustentado por uma intensidade pessoal em simultâneo com a intensidade do mundo, pode ler-se na apresentação desta exposição, que nos mostra um imaginário que enaltece a poética da natureza, através do silêncio, da melancolia, da quietude, da luz e da sombra. Filipe Romão está representado em coleções públicas e privadas, entre elas a Coleção ER, Coleção Norlinda e José Lima, Museu Arqueológico do Carmo, Centro de Estudos Judiciários, entre outras.
Os visitantes também podem ver, na Galeria Almedina, a partir das 15h30, hora da inauguração, a exposição “DIÁRIO II – Perceções do quotidiano”, da artista Sara Miguel. Nesta exposição é possível observar um registo diarístico da artista, em que é dada primazia à exploração do autorretrato. Sendo a obra de Sara Miguel autobiográfica, o papel e a tela constituem um registo de emoções, de memórias, da sua visão do mundo, da construção da sua própria identidade. Neste diário, Sara Miguel explora determinados estados emocionais, memórias ou configurações de problemáticas contemporâneas, através de linhas, formas e cores. Neles emergem temas como as relações de poder, a fragilidade, a dor existencial, a infância, a esperança e o sentido da vida. A mostra vai estar patente, na Galeria Almedina, até ao dia 17 de novembro.
Por sua vez, no CACC, mantém-se “Retrato Rotativo: Mário Cesariny”, uma iniciativa conjunta com a Fundação Cupertino de Miranda, patente até 20 de outubro. A exposição parte de duas pinturas de Mário Cesariny da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, em depósito no CACC, e estabelece uma parceria com a Fundação Cupertino de Miranda, que alberga um enorme acervo da obra do autor, algumas das quais vão estar em exibição. Com esta exposição encerra-se o ciclo das atividades comemorativas do centenário de nascimento de Mário Cesariny, numa viagem pelo seu percurso artístico, demonstrando a riqueza e a complexidade do movimento surrealista em Portugal. Neste dia, às 15h00, há uma visita acompanhada à exposição pelo curador José Maçãs de Carvalho e a curadora educativa Sónia Honório. As inscrições podem ser feitas através do telefone 239 828 052 ou do e-mail centroartecontemporanea@cm-coimbra.pt.
No dia 28 decorre, ainda, a oficina de desenho assistido Artsketchers, para maiores de 18 anos. A inscrição é gratuita e as vagas limitadas. O material é da responsabilidade do participante e as inscrições podem ser efetuadas igualmente através do telefone 239 828 052 ou do e-mail centroartecontemporanea@cm-coimbra.pt. O CACC está aberto das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
Já na Sala da Cidade, das 13h00 às 18h00, vai poder apreciar a exposição “Vamos para a mesa!”, uma mostra da Galeria Underdogs, que conta com obras dos artistas AkaCorleone, Cássio Markowski, Fidel Évora, HalfStudio, Julien Raffin, Marta Lapeña, Pitanga, Raquel Belli, Tamara Alves, Unidigrazz e Maria Imaginário.
Os visitantes podem, ainda, descobrir, gratuitamente, a Torre de Almedina, que atualmente acolhe o Núcleo da Cidade Muralhada, cujo objetivo é a recuperação, na memória coletiva, da existência da muralha. No piso superior da torre, pode ver-se a exposição “Coimbra, 1395”. A Torre de Almedina pode ser visitada das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
Quanto à Torre de Anto, que acolhe o Núcleo da Guitarra e do Fado de Coimbra, podem ver-se alguns objetos do grande mestre Carlos Paredes, a letra de uma canção original de Zeca Afonso, uma guitarra de António Portugal e ainda a letra, manuscrita, da Trova do Vento que Passa, da autoria de Manuel Alegre. A Torre de Anto pode ser visitada das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
Já no Edifício da Inquisição, está patente a exposição permanente “Judeus de Coimbra | da Tolerância à Perseguição | Memórias e Materialidades”, que pode ser visitada gratuitamente das 13h00 às 18h00.
