Em 2024, bem como em 2025 e 2026, o JACC vai receber 75 mil euros para apoio ao desenvolvimento da atividade permanente, totalizando 225 mil euros.
Segundo a informação municipal, o Jazz ao Centro Clube assume um papel agregador, tanto no contexto da promoção e da valorização dos recursos endógenos do território da região Centro – através de projetos como o X Jazz – Ciclo das Aldeias do Xisto (concebido e desenvolvido em parceria com a ADXTUR – Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto) e das parcerias estratégicas com vários municípios da Comunidade Intermunicipal de Coimbra; como no contexto das freguesias não urbanas de Coimbra, através do projeto Fora dos Eixos. No âmbito desta ação, em 2024, o programa decorre no quadrante norte do concelho, coorganizado em parceria com as Uniões de Freguesias de Antuzede e Vil de Matos, Eiras e São Paulo de Frades, Trouxemil e Torre de Vilela, Souselas e Botão e a Junta de Freguesia de Brasfemes.
Na área da edição, destaca-se a editora JACC Records, que tem vindo a seguir uma estratégia que beneficia projetos artísticos relevantes, dos jovens músicos aos músicos com carreiras consolidadas, e a revista online Jazz.pt, única publicação do género em Portugal dedicada ao jazz e à música improvisada.
No contexto dos Festivais que organiza, destacam-se o “Festival Jazz ao Centro – Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra” e o “Dar a Ouvir – Paisagens Sonoras da Cidade”, ambos coorganizações com a Câmara Municipal de Coimbra, iniciativas que integram a programação de continuidade do equipamento cultural municipal Convento São Francisco, dando prossecução à atração de diversas comunidades de públicos, fidelizando-os, e enriquecendo o projeto cultural do Município.
A mediação de públicos, o desenvolvimento de audiências e o envolvimento comunitário estão também presentes no âmbito do Serviço Educativo do JACC (surgido em 2015) que marca, de forma assinalável, a programação da entidade e o contexto cultural da cidade de Coimbra. Inscreve-se neste âmbito o projeto CASA COMUM, que promove um conjunto de iniciativas que ligam práticas artísticas, cidadania e desenvolvimento sustentável, em prol da participação e do envolvimento comunitário numa perspetiva colaborativa.
Recentemente, a 21 de junho, o Jazz ao Centro Clube foi a primeira organização cultural a assinar, com o Plano Nacional das Artes, o protocolo de adesão ao CISOC – Compromisso de Impacto Social das Organizações Culturais.
Tal como revela a informação da Divisão de Cultura, nos próximos anos, o JACC vai continuar a tentar reforçar as suas parcerias internacionais (bem patentes no Festival MATE, cofinanciado pelo Programa Europa Criativa), dando novos horizontes à sua atividade. “É em prol do interesse público municipal que a atividade do JACC tem vindo, desde sempre, a manifestar-se”, pode ler-se no mesmo documento. “O JACC deverá continuar o seu trabalho, incorporando iniciativas, quer nos limites geográficos concelhios, quer noutros pontos da região Centro e do país, como forma de prestigiar a cidade e o concelho e a cultura, beneficiando, simultaneamente, a rede de equipamentos culturais municipais, no caso, o Salão Brazil”, acrescenta.