9 Julho 2024

CM de Coimbra aprova moção pela reposição parcial dos troleicarros com linha turística

CM de Coimbra aprova moção pela reposição parcial dos troleicarros com linha turística

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra aprovou, na reunião do Executivo municipal de 8 de julho, uma moção pela reposição parcial dos tróleis, cuja rede foi interrompida pelas obras do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), defendendo uma linha essencialmente turística e servindo as duas margens do Mondego. A moção dos vereadores da coligação Juntos Somos Coimbra foi aprovada por maioria.

Da ordem dos trabalhos fazia parte a apreciação de uma outra moção do PS, pela preservação dos troleicarros de Coimbra, que acabou por ser reprovada pela maioria da Juntos Somos Coimbra. O presidente da CM de Coimbra, José Manuel Silva considerou que a moção do PS “tenta reescrever e mistificar a história”, para além de tentar passar a ideia de que “o executivo está contra os tróleis”. “Não podemos votar a favor dela naturalmente e, para que não fiquem dúvidas, entendemos apresentar uma moção que vem no sentido de repor a verdade histórica e de reiterar aquela que sempre foi a nossa posição: repor uma linha de tróleis de índole essencialmente turístico”, evidenciou.

 

Na moção aprovada pode ler-se que é recomendado ao Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) que continue a avaliar a reposição futura de uma linha de tróleis, de caráter essencialmente turístico e servindo as duas margens do Mondego e os principais polos turísticos da cidade, sendo compatível com o trajeto do MetroBus e com as futuras alterações urbanísticas e de mobilidade do núcleo urbano. “Verificou-se que o anterior executivo camarário [PS], presidido por Manuel Machado e que incluía a atual vereadora Regina Bento, não negociou atempadamente a contrapartida da reposição de uma linha de tração dos tróleis, compatível com o MetroBus, que deveria ter sido integrado no acordo assinado entre o anterior executivo e a Infraestruturas de Portugal (IP), dentro do princípio de que quem retira velho, repõe novo”, frisa o documento apresentado pelo presidente da CM de Coimbra.

 

LUSA/CM de Coimbra

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