“Isto significa que criámos uma ferramenta, uma espécie de ‘kit’, que está disponível hoje, ‘online’ […], e que permite às instituições autoavaliar o impacto que já têm, olharem para si a partir de um conjunto de critérios e perceber como é que podem alterar a sua ação e, de alguma maneira, sendo uma ferramenta de gestão, pensar o futuro”, afirmou Paulo Pires do Vale, durante a assinatura do protocolo. O comissário do PNS explicou, ainda, que o ‘kit’ é complexo e tem muitas valências, mas estes fatores são uma ajuda e um apoio ao trabalho das instituições.
Já o presidente do Jazz ao Centro Clube, José Miguel Pereira, esclareceu que este processo levará até 36 meses para ser concluído e, ao longo deste período, pretende-se aferir que modificações podem ser introduzidas dentro do modo de criação e de relação da instituição.
“O que o CISOC nos dá é a possibilidade de experimentarmos e tentar refinar as nossas estratégias, como é que nós vamos trabalhar efetivamente, quer seja no desenvolvimento de audiências, quer seja na mediação mais ligada as estruturas mais convencionais, como os teatros ou as casas de cultura, com quem trabalhamos”, afirmou
José Miguel Pereira. O responsável adiantou, ainda, que o ‘kit’ implica algum trabalho na sua leitura, mas que garante uma grande flexibilidade na escolha dos indicadores e dos caminhos que se deseja trilhar.
“Cada entidade terá desafios que pretende de alguma forma lidar e o aspeto mais importante do CISOC é esse, de que, de uma forma flexível, garante esta adaptação aos interesses e as preocupações de cada” um. O CISOC visa também permitir que as organizações culturais estejam abertas à sociedade, acrescentou o comissário do PNA.
“Todos os cidadãos são agentes culturais, devemos ser capazes de trazer todos para este jogo que é a cultura” e ter a “ideia de que a cultura não é só de especialistas”, sublinhou.
LUSA/ CM de Coimbra
Créditos fotográficos: João Duarte