Com esta exibição em movimento, no centro da localidade, em território da União de Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila, “serão de alguma forma mostrados diversos trajes dos fins do século XIX e do início do século XX”. “Acreditamos que vai ser um evento muito forte, a demonstrar que o folclore, enquanto conhecimento do povo, não é só cantar e dançar em cima de um palco”, acrescentou o músico.
O público poderá apreciar os trajes de pescador, ceifeira, paliteira, vendedeira de queijadas, cortadores do bunho nos pauis do Baixo Mondego, lenhador, carvoeiro, salineira e marnoto, bem como os de romaria, de ‘ver a Deus’ e noivos, entre outros.
Participam grupos das regiões da Gândara, Bairrada e Mondego, que representam “diversos quadros etnográficos, mostrando diferentes características dos trajes, expressões também das comunidades envolventes e sobreviventes do que o Mondego lhes dava, mas também das trocas e interações com a cidade de Coimbra”, segundo a coletividade anfitriã. “Da zona mais serrana até à foz do Mondego, será possível apreciar mais de 200 trajes que, numa viagem pelo tempo, recuperarão alguma memória coletiva”, salientou Arménio Santa, em declarações à LUSA.
A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, União de Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila, Fundação Inatel, FFP e Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego. O Grupo Folclórico e Etnográfico de Arzila está a comemorar 50 anos de atividade com um diversificado programa, sob o lema “50 Anos, 50 Eventos”, que abrange realizações culturais a decorrer até fevereiro de 2025.
LUSA/ CM de Coimbra