O inquérito, que conta com a colaboração das duas freguesias, pretende caraterizar o serviço atual, bem como avançar para o modelo a realizar, sempre como foco no objetivo de transformar as redes de mobilidade atuais em novos e inovadores sistemas de mobilidade partilhados e integrados. O Questionário sobre Preferências de Viagens e Políticas de Transportes em Coimbra tem 34 perguntas e leva 10 a 12 minutos, no máximo, a ser concluído. Como se trata de um projeto de âmbito europeu, podem existir algumas opções de resposta não aplicáveis no contexto de Coimbra.
Coimbra é, assim, uma das cidades que vai avançar com este projeto piloto na área da mobilidade. O projeto pretende oferecer serviços acessíveis e soluções confiáveis, considerando as necessidades de todas as partes interessadas, como utilizadores finais, empresas privadas e autoridades públicas urbanas. As restantes são Munique (Alemanha), Genebra (Suíça), Jerusalém (Israel), Atenas – Penteli (Grécia), Roterdão (Holanda), Cracóvia (Polónia), Fredrikstad (Noruega) e Larnaca (Chipre).
A SUM vai apresentar um conjunto de soluções, incluindo previsão, agendamento, bilhética, transportes públicos integrados e meios não motorizados em tempo real. Este ecossistema pretende reduzir os tempos totais de viagem porta-a-porta usando o novo sistema de mobilidade integrado. Isso pode mudar o comportamento de 34% dos utilizadores habituais de carros particulares e 17% dos viajantes céticos quanto ao uso de meios não motorizados. Os parceiros neste consórcio diversificado têm acesso a ferramentas e conhecimentos inovadores, encontrando-se preparados para enfrentar as barreiras em nove laboratórios vivos e 30 organizações por toda a Europa.
Os objetivos gerais do “piloto” passam pela redução da taxa de motorização e uso de carros particulares, através do aumento da utilização do transporte público e meios não motorizados, levando em consideração que o uso de carros particulares é de 70% nos termos atuais. Pretende-se, também, promover a gestão da mobilidade e aumentar a integração modal, incluindo a relacionada com a bilhética e tarifário, diminuir as distâncias até à rede de transporte público em territórios de baixa densidade com habitação e população dispersa, algumas a mais de 600 metros das paragens de transporte público.
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