3 Outubro 2023

CM de Coimbra transfere segunda tranche do Fundo Municipal de Emergência Social

CM de Coimbra transfere segunda tranche do Fundo Municipal de Emergência Social

O processo de pagamento da 2ª tranche do Fundo Municipal de Emergência Social (FMES) 2023 às 18 Comissões Sociais de Freguesia (CSF), no âmbito do estipulado no Regulamento Municipal para Atribuição de Apoios na Área Social (RMAAAS), foi aprovado na Reunião de Câmara de 2 de outubro. A proposta contempla o valor de 159.500€ a distribuir pelas 18 comissões.

O FMES tem uma dotação de 319 mil euros para 2023, para além da verba a transitar para cada uma das 18  CSF relativa ao ano passado, em que se registou uma taxa de execução 92%, tendo sido atribuídos apoios no valor de 293 mil euros.

 

No passado dia 28 de março, foram formalizados os protocolos entre o Município e as 18 CSF que têm como objetivo definir regras, princípios e procedimentos para a atuação da entidade gestora do FMES e para a atribuição das verbas aos beneficiários.

 

São entidades gestoras nas 18 CSF as seguintes entidades: Centro Paroquial de Bem Estar Social de Almalaguês, Centro de Bem Estar Social de Brasfemes, Conferência S. Paulo, Associação Desportiva e Recreativa Vilanovense, Cáritas Diocesana de Coimbra, Centro Social e Paroquial de S. João do Campo, Centro Social Cultural e Recreativo de Quimbres, Centro Social Torres do Mondego, Grupo de Danças e Cantares da Cidreira, Centro Social e Polivalente da Palheira, Associação Cozinhas Económicas Rainha Santa Isabel, Associação Social Cultural e Recreativa de São Paulo de Frades, Clube Tempos Livres de Santa Clara, Associação Cultural e Recreativa do Casal de Figueiras, Centro Sócio – Cultural Polivalente de S. Martinho, Centro de Apoio Social de Souselas, Centro Social e Paroquial de Taveiro e Centro de Solidariedade Social da Adémia.

 

O objetivo do FMES é garantir condições de vida com dignidade aos agregados familiares mais vulneráveis do concelho, nomeadamente no que diz respeito à alimentação, saúde, água, eletricidade, gás, habitação, educação e outras situações identificadas pelas CSF, responsáveis pela gestão desta verba.

 

A política social do Município de Coimbra assenta, em grande medida, na intervenção destas 18 CSF e nas instituições sociais que, enquanto estruturas de proximidade, por isso conhecedoras das situações de maior carência socioeconómica e de vulnerabilidade social existentes em cada freguesia, são essenciais na concretização de medidas de planeamento, de intervenção e de coordenação do desenvolvimento social no concelho de Coimbra.

 

Segundo o relatório de execução do FMES 2022, que foi dado a conhecer na reunião de Câmara de 27 de fevereiro, no ano passado foram instruídos 984 processos que permitiram apoiar 749 famílias residentes no concelho, num total de 1.764 pessoas. O relatório conclui que, “face aos dados apresentados, o FMES de 2022 (…) continua a revelar-se uma medida de apoio extremamente importante na proteção dos agregados familiares em situação de comprovada carência social e económica.” Isto num período pós-pandemia, em que muitos agregados familiares “continuaram, durante 2022, a confrontar-se com a impossibilidade de terem acesso a bens, serviços e a condições básicas fundamentais que lhes assegurassem as condições mínimas de vida com dignidade e que promovessem a melhoria da sua qualidade de vida”.

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