O júri foi unânime ao considerar que, entre as sete obras a concurso, o Hospital Veterinário de Coimbra e a “Casa JAC” são as que “melhor apresentam uma organização espacial, uma composição formal e um rigor construtivo coerente com o programa e com as várias dificuldades colocadas pelos contextos urbanos envolventes”. “Em ambos os casos, é visível um cuidado superior com o detalhe”, pode ler-se na ata da reunião do júri, composto pela vereadora da CM de Coimbra, Ana Bastos, pelo arquiteto designado pela Assembleia Municipal, António Monteiro, pelo arquiteto indicado pela CM de Coimbra, Luís Miguel Correia, pelo arquiteto representante da Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitetos, José António da Costa, e pelo arquiteto representante do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, José António Bandeirinha.
Foi decidida também a atribuição de uma menção honrosa ao edifício localizado na rua Monsenhor Nunes Pereira, Quinta da Fonte da Cheira, Lote 2, da autoria de Florindo Belo Marques, “por se tratar de uma intervenção de habitação coletiva qualificada, que, em particular, promove a urbanidade da área onde se inscreve”.
Os prémios vão ser entregues no Dia da Cidade, durante a cerimónia solene, que vai decorrer no Convento São Francisco. Cada uma das obras vencedoras ex aequo vai receber cinco mil euros.
O Prémio Diogo Castilho, criado em 1995, destina-se a premiar obras cuja conceção e qualidade arquitetónica sejam relevantes, exemplos na realidade edificada do Município de Coimbra, nomeadamente obras de construção, de reconstrução, de alteração e de ampliação, cujo projetos mereçam destaque pelo respeito do património edificado e pelos arranjos urbanísticos e tratamento de espaços exteriores de uso público.