Gravado durante a pandemia COVID-19, com um elenco da Cooperativa Almanach, trata-se de um filme histórico com momentos repletos de ação e intriga durante um tempo de pandemia, crise financeira e político-militar em que a esperança e a perseverança vencem. A ante estreia é amanhã, dia 03 de dezembro, às 21h30, na Casa do Cinema de Coimbra. Ao acolher esta iniciativa a cidade de Coimbra promove, assim, os 650 anos da assinatura do Tratado de Tagilde, que inicia a mais longa Aliança entre duas nações, ainda em vigor.
A Cooperativa Almanach é uma companhia de teatro e recriação histórica descendente da casa mãe Viv’Arte – Laboratório Nacional de Recriação Histórica, a pioneira em Portugal há mais de 30 anos. Com recurso a efeitos visuais, o documentário ajuda a contar a História de forma mais real, viva e convincente permitindo recriar eventos e cenários de tempos passados.
Trata-se de um documentário cinemático que promove a História de Portugal no contexto mundial, abordando um tema bem presente no Currículo Nacional da Direção-Geral da Educação, no ano em que se celebram os 650 Anos da assinatura do Tratado de Tagilde, no qual se dão os primeiros passos para a criação da Aliança Luso-Inglesa reiterada e em vigor nos dias de hoje, bastante relevante na era pós-brexit.
Manuela Couto, atriz, que vai apresentar e que narra o documentário (nas duas línguas de produção), conta a História de Portugal num filme com o objetivo de celebrar a cultura e o património nacional. São destaque desta produção documental temas como a igualdade de género, em prol do reconhecimento da importância da mulher na história de Portugal, assim como a integração da comunidade internacional que vive em Portugal.
Depois de apresentado em Coimbra na sua versão original – Portugal – Fight for Freedom – o filme vai ser distribuído internacionalmente, em diversas plataformas de streaming e para 27 territórios, com estreia em alguns festivais de cinema internacionais na versão original, em língua inglesa.
SINOPSE
No século XIV a Europa encontra-se no meio da Guerra de Cem Anos. Alterações climáticas, Peste e decadência económica sentem-se por toda a Europa.
A França e a Inglaterra competem pelo domínio político enquanto que Castela (Espanha) avança para anexar Portugal colocando a sua existência como Reino soberano em jogo.
Sem exército ou sucessor ao trono, Portugal enfrenta invasores em todas as suas frentes.
A Batalha de Aljubarrota fica conhecida como uma das mais importantes batalhas em estratégia militar levando o povo português a lutar com uma determinação que mudou o curso da História para sempre e que conduziu o Reino à sua Idade Dourada. O apoio da Inglaterra é decisivo e a Aliança vigora até aos dias de hoje.