Com várias empreitadas já em curso para a implementação do Sistema de Mobilidade do Mondego e depois de formalizado, no passado dia 11 de maio, um protocolo de colaboração relativamente ao arranjo urbanístico da Via Central, a CM Coimbra vai estabelecer os termos em que cede à Metro Mondego e à IP a utilização dos bens imóveis integrados no domínio público ou privado municipal, para fins de interesse público, que consistem na realização dos investimentos e das obras, necessários à criação da infraestrutura, entre Coimbra e a Lousã, do Metrobus.
“O Município de Coimbra, enquanto responsável pela gestão do território e pela mobilidade e transportes, tem indiscutivelmente interesse em criar as melhores condições para a implementação do sistema do Metro Mondego, contribuindo, assim, para a alteração do paradigma da mobilidade em Coimbra, disponibilizando uma alternativa de transporte capaz de assegurar deslocações fiáveis, reduzir o impacto ambiental associado ao sistema de transportes e à integração, requalificação e funcionalidade do espaço público urbano e ao desenvolvimento económico e social da região de Coimbra”, salientou a vereadora da CM Coimbra, Ana Bastos, que tem competências delegadas nas áreas das infraestruturas e espaços públicos, transportes e mobilidade, cadastro municipal, solos e informação geográfica.
Complementarmente, o protocolo, aprovado na reunião do executivo municipal de 27 de junho, estabelece as condições em que será transferida pela IP e pela Metro Mondego, ao município, a titularidade dos imóveis integrados no domínio público ferroviário, atualmente sob gestão da IP ou a adquirir no âmbito dos processos expropriativos necessários à implementação do Sistema de Mobilidade do Mondego.
O protocolo estabelece, ainda, as condições em que são transferidos ao município os imóveis integrados no domínio privado da Metro Mondego e no património autónomo da IP.