“Caso seja aprovada [a reestruturação dos serviços do município] nesta Câmara Municipal e depois aprovada na Assembleia Municipal, a futura estrutura da Câmara irá ter um departamento de Ambiente e Sustentabilidade, pela importância que este executivo e os cidadãos atribuem às questões ambientais”, disse José Manuel Silva, durante a reunião do Executivo Municipal, quando se debatia a proposta de adesão de Coimbra ao Pacto dos Autarcas, movimento europeu criado em 2008 e que obriga o Município de Coimbra a elaborar um Plano de Ação para a Energia Sustentável e o Clima.
É necessário Coimbra ter “uma estrutura que esteja verdadeiramente orientada e preparada, e que tenha qualificações, meios e recursos necessários para lidar com todas as exigências que hoje se colocam”, acrescentou ainda José Manuel Silva, já no final da reunião, quando questionado pelos jornalistas.
O autarca considerou que há uma pressão “da opinião pública, que é bem-vinda, mas sobretudo uma pressa motivada pelas alterações climáticas, que se têm de combater com intensidade e com uma forma muito orientada e continuada”.
“O Município quer estar na vanguarda da luta contra as alterações climáticas e na preservação do meio ambiente e da biodiversidade. E não pode fazer isso com retórica. Tem de ter um departamento e uma estrutura orientada para essa finalidade”, argumentou, esclarecendo que esse departamento vai ficar sob a alçada do vereador Carlos Lopes, que tem a pasta do Ambiente, e que poderá ser necessário “contratar mais pessoas”, especializadas na área.
o presidente da Câmara adiantou, ainda, que pretende que o processo de reestruturação dos serviços esteja concluído ainda este mês de junho, para depois ir a votação. “Já temos uma vivência suficiente dos problemas autárquicos e da estrutura da Câmara para propor as alterações necessárias”, acrescentou.
LUSA/CM Coimbra