3 Fevereiro 2022

Centro de Arte Contemporânea de Coimbra com exposição prolongada e entradas gratuitas a partir da próxima segunda-feira

Centro de Arte Contemporânea de Coimbra com exposição prolongada e entradas gratuitas a partir da próxima segunda-feira

O Centro de Arte Contemporânea de Coimbra vai ter algumas alterações de funcionamento a partir da próxima semana, a começar pela prorrogação do prazo da terceira exposição do ciclo “De que é feita uma coleção?”, que encerraria a 30 de janeiro, mas que será prorrogada até 18 de março. A partir da próxima segunda-feira, e durante este período, a entrada será gratuita para visita às obras patentes nos pisos 2 e 3, enquanto o primeiro piso estará temporariamente encerrado ao público para dar seguimento a um projeto de digitalização de alta resolução das obras de arte. O horário sofre também uma alteração a partir do próximo dia 7 de fevereiro, passando o Centro de Arte Contemporânea a estar encerrado ao fim de semana.

A terceira exposição do ciclo “De que é feita uma coleção?”, intitulada “Tensão e Narratividade”, vai ser prolongada para além de 30 de janeiro, sendo possível a visita gratuita aos pisos 2 e 3. Esta parte da exposição pode ser visitada até ao próximo dia 18 de março, no seguinte horário: de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 18h00. Aos sábados e domingos, o Centro de Arte Contemporânea passa a estar encerrado ao público.

 

Já o primeiro piso vai estar encerrado temporariamente ao público para a digitalização de alta resolução das obras de arte. Durante este período extraordinário estarão patentes obras de António Olaio, António Sena, Baltazar Torres, Emerenciano, Gerardo Burmester, Joana Rêgo, Joana Rosa, João Penalva, João Tabarra, João Vieira, Lawrence Weiner, Matt Mullican, Nikias Skapinakis, Pedro Casqueiro, Pires Vieira e Rodrigo Oliveira.

 

Recorde-se que a Câmara Municipal inaugurou, em julho do ano passado, o Centro de Arte Contemporânea de Coimbra com a Coleção BPN (ex-Banco Português de Negócios), que foi adquirida pelo Estado por cinco milhões de euros, tendo sido então depositada em Coimbra. Os curadores convidados, David Santos e José Maçãs de Carvalho, apresentaram uma programação composta por várias exposições autónomas, mas integradas no ciclo “De que é feito uma coleção?”, que pretende atrair e consciencializar os visitantes sobre a importância e a novidade das grandes obras desta coleção, dando assim a conhecer ao público em geral o valor de um conjunto que seguramente enriquece o património artístico e a oferta cultural da cidade de Coimbra ao nível da arte contemporânea.

 

A coleção está instalada no Centro de Arte Contemporânea, situado para já num edifício junto ao Arco de Almedina, na Baixa da cidade. Contudo, as instalações definitivas do Centro serão, após obras de requalificação, na antiga sucursal da Manutenção Militar em Coimbra (cujo imóvel passou do Ministério da Defesa para Câmara Municipal em maio de 2017), na Avenida Sá da Bandeira, a algumas centenas de metros do edifício que recebe provisoriamente a coleção do Estado.

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