Em declarações aos jornalistas, José Manuel Silva realçou que o município está aberto “à colaboração de todas as instituições da cidade” e foi nesse contexto que desafiaram o DARQ, um “departamento de elevadíssima qualidade e reconhecimento”. “Nesse sentido, falou-se na José Falcão, escola que representa uma fase muito importante da arquitetura do Estado Novo [edifício construído em 1936] e que o DARQ, a nosso pedido, manifestou-se disponível e com entusiasmo” para elaborar o projeto de arquitetura, esclareceu.
José Manuel Silva realçou que aquela escola, cuja comunidade educativa há muito reclama obras de fundo no edifício, “está cheia de alunos e é uma escola de futuro e com futuro”, que necessita “urgentemente de uma requalificação que tem que ser feita por quem sabe”. “Tem que se respeitar essa história e dar dignidade que aquele edifício merece e necessita, não só representando uma fase importante da nossa arquitetura, mas também para poder proporcionar aulas de qualidade e com conforto a todos os alunos”, frisou.
Segundo o presidente da CM Coimbra, o projeto terá de ser objeto de um protocolo entre o município e a Universidade de Coimbra. Por agora, a autarquia pretende ter um projeto de arquitetura pronto para depois encetar o diálogo com o Ministério da Educação e procurar financiamento para as obras. “A Câmara de Coimbra está disponível, independentemente da tutela, para desenvolver um projeto de requalificação e modernização da Escola Secundária José Falcão, para depois, dispondo projeto, conversar-se com o Ministério para se tratar do seu financiamento”, referiu.
A parceria, frisou, não pretende substituir o trabalho dos ateliês, mas a autarquia considerou que, tratando-se de “um ícone” da arquitetura em Coimbra, a sua requalificação deveria ser tratada pelo DARQ.
LUSA/ CM Coimbra