Este ano, o evento celebra a música como força transcendente que liberta, que vence o tempo e faz memória. Na Sexta-Feira Santa, dia 18, vão ser apresentadas as obras “Fantasia Coral Dó Menor, Opus 80”, de Beethoven, interpretada pela primeira vez em Coimbra, e “Requiem Ré Menor, K 626”, de Mozart, num espetáculo que resulta de uma coorganização entre a autarquia e a Ecos do Passado.
O concerto vai estar a cargo do Coro Sinfónico Inês de Castro, da Orquestra Clássica de Espinho e do pianista conimbricense Bernardo Santos, tendo, ainda, como solistas Leonor Barbosa de Melo (soprano), Grace Feltoe (soprano), Gisela Saches (mezzo soprano), Pedro Rodrigues (tenor), João Pereira (tenor) e Rui Silva (baixo), sob a batuta do aclamado Maestro Jean-Marc Burfin.
Com a proposta de duas obras de Beethoven e Mozart, este concerto liga o poder transformador da música ao tema central do XIII Ciclo de Requiem, transportando os ouvintes para um universo onde a música ultrapassa as barreiras temporais. As duas obras do programa prometem criar uma experiência que perdura para além do efémero. A “Fantasia Coral”, de Beethoven, celebra a união entre a força criativa humana e a transcendência espiritual, enquanto o “Requiem”, de Mozart, com a sua intensidade e beleza imortal, reflete a busca pela eternidade através da arte.
Os ingressos, de 12 euros, estão disponíveis nos locais habituais, na Ticketline e na bilheteira do Convento São Francisco. A bilheteira do Convento está aberta de 2ª feira a domingo, das 15h00 às 20h00, e o contacto por de realizado, ainda, através do telefone 239 857 191 ou do e-mail bilheteira@coimbraconvento.pt. É possível efetuar reservas através da página www.corosinfonicoinesdecastro.pt, do e-mail reservasconcertoscsic@gmail.com ou pelo telefone 912911300. O valor do bilhete é de 11 euros para grupos com mais de seis pessoas e de 7 euros para pessoas com mobilidade reduzida e acompanhantes, o mesmo valor para associados da ACAPO (mais acompanhantes).
A 13ª edição do Ciclo de Requiem celebra os 500 anos do nascimento de Luís de Camões, entrelaçando música e poesia. Dialoga entre a obra do poeta e as composições musicais selecionadas. Sob o tema “À Eternidade da Obra”, inspirado pela célebre passagem dos Lusíadas – “E aqueles que por valerosas obras se vão da lei da morte libertando” –, o XIII Ciclo de Requiem propõe uma reflexão verdadeira sobre a transcendência da arte e da memória.
Recorde-se que o Executivo municipal aprovou, na reunião de Câmara de dia 24 de março, uma proposta de apoio no valor de 12 mil euros à Ecos do Passado – Associação para a organização do XIII Ciclo de Requiem – Coimbra 2025, bem como a realização de dois concertos, a 18 de abril e a 2 de novembro, no grande auditório do Convento São Francisco (CSF), em regime de coorganização, sendo 90% da receita a favor da Ecos do Passado.