O FMES é um instrumento de apoio social de cariz financeiro, promovido pela CM de Coimbra em articulação com as Comissões Sociais de Freguesia. Destina-se a proteger indivíduos e agregados familiares em situações de grave ou emergente carência social e económica.
Na reunião do executivo municipal de 10 de março, foi aprovado o valor para 2025, que somado ao saldo remanescente do ano anterior totaliza o montante de 594.980,74 euros, a dividir pelas 18 Comissões Sociais de Freguesia.
Na ocasião, o presidente da CM de Coimbra, José Manuel Silva, reconheceu “a importância do trabalho das Comissões Sociais de Freguesia nos apoios dados às famílias com carências económicas e sociais e, por isso mesmo, a Câmara investe na ajuda a estas famílias em quase 600 mil euros, tentando desta forma proporcionar melhores condições de vida”.
Por sua vez, a vereadora com a área da Ação Social, Ana Cortez Vaz, salientou que o “Fundo Municipal de Emergência Social é uma ferramenta célere e de proximidade às populações”, salientando o trabalho em rede e articulação das Comissões Sociais de Freguesia, “contribuindo para um concelho mais compassivo e coeso socialmente”.
Com esta medida, pretende-se assegurar as condições mínimas de vida dos agregados familiares e, consequentemente, melhorar da sua qualidade de vida, nomeadamente ao nível do apoio em despesas emergentes de alimentação, saúde, água, eletricidade, gás, habitação (rendas, equipamentos, pequenas reparações, entre outros), educação e outras situações em que estejam em causa as condições mínimas de sobrevivência dos indivíduos e/ou agregados familiares, tal como explica a informação municipal.
As entidades gestoras do FMES são: o Centro Paroquial de Bem Estar Social de Almalaguês (Almalaguês), o Centro de Bem Estar Social de Brasfemes (Brasfemes), a Conferência de São Paulo (Ceira), a Associação de Pais e Amigos da Cidadão Deficiente Mental – APPACDM (Cernache), a Cáritas Diocesana de Coimbra (Santo António dos Olivais), o Centro Social Paroquial de S. João do Campo (São João do Campo), o Centro Social Cultural e Recreativo de Quimbres (São Silvestre), o Centro Social Torres do Mondego (Torres do Mondego), o Grupo de Danças e Cantares da Cidreira (UF Antuzede e Vil de Matos), o Centro Social Polivalente da Palheira (UF Assafarge e Antanhol), a Cáritas Diocesana de Coimbra (UF Coimbra), a Associação Social Cultural e Recreativo de S. Paulo de Frades (UF Eiras e São Paulo de Frades), o Clube Tempos Livres de Santa Clara (UF Santa Clara e Castelo Viegas), a Crowd Helpers – Associação (UF São Martinho de Árvore e Lamarosa), o Centro Sociocultural Polivalente de S. Martinho (UF São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades), o Centro de Apoio Social de Souselas (UF Souselas e Botão), o Centro Social e Paroquial de Taveiro (UF Taveiro, Ameal e Arzila) e a Obra Social de Torre de Vilela (UF Trouxemil e Torre de Vilela).
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | Tiago Costa