Os HUC viveram hoje um simulacro, que contou com a participação de várias equipas de emergência, incluindo a Proteção Civil do Município de Coimbra, os Bombeiros Sapadores de Coimbra (com três viaturas e 10 operacionais), os Bombeiros Voluntários de Coimbra e de Brasfemes, a Polícia de Segurança Publica e a Cruz Vermelha Portuguesa. As equipas internas do hospital também desempenharam um papel crucial na execução do exercício e na avaliação dos protocolos de segurança.
O cenário simulado envolveu um incêndio no armazém do Serviço de Patologia Clínica (Piso 2), desencadeado por um curto-circuito num equipamento elétrico na sala de câmaras de frio. O incidente levou à necessidade de evacuação de funcionários e utentes, devido ao fumo gerado, após a tentativa inicial de extinção com um extintor não ter sido bem-sucedida.
Como resultado do incidente simulado, registaram-se quatro vítimas com diferentes níveis de gravidade: duas vítimas ligeiras, afetadas por inalação de fumo e stress situacional, que necessitaram de assistência médica no local, e duas vítimas graves, inconscientes devido à inalação de fumos, que exigiram manobras de suporte avançado de vida e transporte urgente para a unidade hospitalar. Além da evacuação das vítimas do Piso 2, foi necessária a evacuação preventiva da sala de espera do Piso 4 (zona de refúgio), devido à propagação de fumos pela caixa do elevador.
A atuação coordenada dos meios no terreno das diversas entidades envolvidas permitiu testar a eficácia da resposta interna e externa a emergências hospitalares, identificando pontos fortes e oportunidades de melhoria para futuras intervenções.
O simulacro foi avaliado como positivo pelos intervenientes, tendo sido identificadas algumas recomendações para otimizar os procedimentos de resposta e evacuação. A iniciativa reforça a importância do treino prático e da articulação entre as diferentes equipas de emergência, garantindo uma maior eficácia na proteção de vidas humanas em situações reais de perigo.
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | Nuno Ávila