O apoio municipal é enquadrado num protocolo, parte integrante do processo, onde se determina que a bilheteira do Convento São Francisco será partilhada: 90% da receita reverte a favor da Ecos do Passado Associação e 10% a favor do Município. Prevê-se que o montante máximo do benefício económico resultante da receita possa atingir 26.462,70 euros a favor da Ecos do Passado – Associação e 2.940,30 euros a favor do Município, na eventualidade de venda de 1.089 ingressos, no valor unitário de 12 euros, para o concerto de 18 de abril, e de 15 euros para o concerto de 2 de novembro.
A Ecos do Passado – Associação fica responsável pelos procedimentos inerentes, para efeitos da plataforma de bilhética, designadamente, emissão de licenças da Sociedade Portuguesa de Autores. O Município, por sua vez, disponibiliza o Convento São Francisco, respetivos “riders” técnicos e equipas técnicas para acompanhamento dos concertos, designadamente, da montagem e desmontagem, promoverá os procedimentos para emissão da Mera Comunicação Prévia, junto da Inspeção-Geral das Atividades Culturais e disponibilizará os serviços de bilhética e de frente de casa do Convento São Francisco.
O “XIII Ciclo de Requiem Coimbra 2025” apresenta-se sob o lema “À Eternidade da Obra”, inspirado na preposição de “Os Lusíadas”, de Luís Vaz de Camões – “E aqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando” –, prestando homenagem aos grandes compositores e às suas obras imortais, transcendendo o tempo, fronteiras e gerações, celebrando o legado literário e musical que desafia o tempo. A iniciativa, com curadoria do maestro do Coro Sinfónico Inês de Castro, Artur Pinho Maria, contempla seis concertos desenhados para duas temporadas: a primeira temporada, nos meses de março e abril; a segunda temporada, em novembro.
Coimbra vai acolher três concertos, cada um simbolizando um poder distinto da arte musical. Para além dos dois no Convento São Francisco (a 18 de abril, às 18h00, e a 2 de novembro, também às 18h00), um outro que já decorreu, a 16 de março, na Igreja da Rainha Santa Isabel do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. O evento ultrapassa, de novo, as fronteiras do território de Coimbra, estando programados concertos em Chaves (11 de abril), Peso da Régua (25 de abril) e Vila Franca de Xira (27 de abril).