25 Março 2025

CM de Coimbra apoia Solo Show 2025 da Bienal de Arte Contemporânea Anozero com 19.500 euros

CM de Coimbra apoia Solo Show 2025 da Bienal de Arte Contemporânea Anozero com 19.500 euros

O Executivo municipal aprovou, na reunião de Câmara de dia 24 de março, uma proposta de apoio no valor de 19.500 euros ao Círculo de Artes Plásticas da Academia de Coimbra (CAPC) para a realização, em coorganização com o Município e com a Universidade de Coimbra, do Solo Show 2025 da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra Anozero. Este ano, a Bienal convidou o casal de artistas canadianos Janet Cardiff & George Bures Miller, uma das duplas mais inovadoras e influentes da cena contemporânea internacional, para apresentar a exposição “Fábrica das Sombras”, de 5 abril a 5 de julho, no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.

“A apresentação de um solo show de Cardiff & Miller em Coimbra, no âmbito do Anozero, é uma afirmação da capacidade de Coimbra se posicionar como um centro de criação e pensamento artístico contemporâneo, capaz de atrair artistas e públicos de todo o mundo”, justifica a informação dos serviços municipais. Esta iniciativa inscreve-se na estratégia da Câmara Municipal, do CAPC e da Universidade de Coimbra de consolidar a cidade como um ponto de referência no mapa internacional da arte contemporânea. Coimbra reforça, assim, o seu papel como espaço de acolhimento de grandes artistas e dinamiza o seu património histórico, através de novas camadas de leitura e interpretação artística.

 

A obra da dupla de artistas é marcada por uma investigação contínua sobre a memória, a perceção e o espaço, levando o público a questionar a relação entre realidade e ficção, entre o visível e o invisível. O seu percurso, que cruza múltiplas linguagens artísticas, passou por algumas das mais prestigiadas instituições e eventos artísticos do mundo, como o MoMA e o PS1 MoMA em Nova Iorque, o Reina Sofia em Madrid, a Documenta de Kassel e o Skulptur Projekte Münster. Este reconhecimento internacional reflete a singularidade do seu trabalho, que se destaca pela forma como alia som, imagem, escultura e performance, criando ambientes imersivos de forte carga emocional e narrativa.

 

A exposição “Fábrica das Sombras” vai decorrer de 5 abril a 5 de julho e foi pensada, especificamente, para o contexto de Coimbra e do património do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. O diálogo entre o espaço histórico e as obras imersivas da dupla gera um campo de tensão entre passado e presente, entre o património edificado e as possibilidades expandidas da arte contemporânea. O Mosteiro torna-se, assim, não apenas um local de exposição, mas um verdadeiro corpo cénico, onde cada obra ativa novas leituras e perceções do espaço e da memória que ele carrega.

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