O contrato é por um ano, a contar da data de assinatura, podendo ser renovado por igual período, mediante acordo entre as partes, desde que cumpridos os preceitos legais e a respetiva aprovação pelos órgãos autárquicos competentes. Segundo o documento, o Ateneu obriga-se a zelar pelo bom uso e pela conservação do edifício, procedendo por sua conta a todas as reparações decorrentes de neglicência, ressalvando o desgaste da sua normal e prudente utilização e o decurso do tempo. A instituição tem ainda como obrigação zelar pelo cumprimento de todas as normas de segurança, designadamente na prevenção de incêndios, furto/roubos e outras ocorrências que possam pôr em causa a integridade física de pessoas e bens.
Compromete-se, também, a dar conhecimento à Câmara Municipal das eventuais anomalias detetadas no edifício, bem como de todas as situações que interfiram ou possam interferir na boa utilização e funcionamento do Ateneu, além de inserir em todos os materiais de divulgação das iniciativas que tenham lugar no Ateneu, a menção “Com o apoio do Município de Coimbra” acompanhada pelo brasão/logótipo do Município.
Recorde-se que o Ateneu de Coimbra, coletividade fundada a 1 de dezembro de 1940, é uma associação sem fins lucrativos, criada fundamentalmente para apoio social e desenvolvimento cultural dos seus membros, que cedo alargou a sua área de intervenção à população de Coimbra. A sua identidade cultural e social é definida pela oferta aos seus associados, utentes e população em geral, de programas culturais, desportivos, apoio domiciliário e Centro de Dia (este criado em 1977), sendo inegável o seu importante papel no panorama cultural da cidade e no apoio social aos carenciados e idosos.
Tem desenvolvido um importante trabalho de combate à exclusão social e de participação cultural, social, cívica e política de pessoas e grupos socialmente vulneráveis promovendo a sua integração social e comunitária. O Ateneu organiza atividades e projetos de sensibilização, para combate ao isolamento e exclusão social, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da pessoa idosa, combatendo assim o preconceito e estereótipos negativos sobre a velhice e promovendo desta feita, o respeito pela condição do idoso.
Entre o “fazer e o fruir”, palavras-chaves da instituição, pretende continuar com a sua atividade, reforçando a sua dimensão cívica através da promoção da inovação e criação acessível a todos os cidadãos, bem como promover ações tendentes à valorização da cultura integral do indivíduo, destinadas a diferentes públicos, incentivando a criação de pontes entre gerações, tal como explana a informação municipal.