Face às previsões do IPMA da descida acentuada dos valores das temperaturas nos próximos dias, que originaram o alerta amarelo para o distrito de Coimbra, a autarquia irá acionar hoje, dia 30 de dezembro, a partir das 20 horas, o Plano Municipal de Contingência para Pessoas em Situação de Sem-Abrigo perante o tempo frio. Face às previsões meteorológicas é expectável que o Plano Municipal fique ativo até dia 1 de janeiro de 2025, às 20h00.
O Plano Municipal de Contingência perante o tempo frio é ativado quando se registam valores mínimos de temperatura diária igual ou inferir a 1ºC, durante dois dias consecutivos. O objetivo do Plano, elaborado em estreita articulação pela DASo e pelo SMPC, passa por “descrever a estrutura e a coordenação de ações de resposta, de âmbito municipal, a gestão operativa, bem como a forma de mobilização e ativação dos recursos existentes de apoio social à população em situação de sem-abrigo, face à ocorrência de períodos de tempo frio e de tempo quente”.
Estão ainda envolvidos no Plano, o Departamento de Ação e Habitação Social, a Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra, a Polícia de Segurança Pública, a Guarda Nacional Republicana, os Bombeiros Voluntários (BV) de Coimbra e os BV de Brasfemes, o Centro Distrital de Segurança Social de Coimbra e as Equipas de Rua, os Centros de Abrigo e as restantes entidades que integram o Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo de Coimbra (NPISA/C). Uma vez que a população abrangente do programa se encontra predominantemente na zona urbana da cidade, também as Juntas de Freguesia de Santo António dos Olivais, a União de Freguesias de Coimbra, a União de Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades e a União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas estão envolvidas no Plano.
Devido à situação meteorológica, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou para os potenciais riscos, nomeadamente “intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação em habitações onde se utilizem aquecimentos como lareiras e braseiras”, assim como para incêndios devido à “má utilização de lareiras e de braseiras ou de avarias em circuitos elétricos”. A ANEPC pede igualmente especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo. Lembra-se ainda que o impacto destes efeitos pode ser minimizado através da adoção de comportamentos adequados, nomeadamente evitar a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura.
Consulte aqui o Programa de Ação de Contingência para sem-abrigo perante vagas de frio.
Conheça as recomendações da Direção-Geral da Saúde sobre os cuidados a ter durante o tempo frio e seco: https://www.sns24.gov.pt/guia/proteja-se-contra-o-frio/