22 Novembro 2024

Paulo Ribeiro estreia em Coimbra espetáculo que explora obra de Freitas Branco e Ravel

Paulo Ribeiro estreia em Coimbra espetáculo que explora obra de Freitas Branco e Ravel

A Companhia Paulo Ribeiro estreia, no próximo dia 30 de novembro, no Grande Auditório do Convento São Francisco, “Maurice Accompagné”, a primeira peça coreográfica de uma trilogia em que Paulo Ribeiro se inspira na música de compositores de diferentes épocas, desde o início do século XX, anos 1960 e contemporaneidade. Esta coreografia de arranque da trilogia é em torno de Luís Freitas Branco e Maurice Ravel. Os bilhetes estão à venda dos locais habituais e na BOL e, neste espetáculo, é possível utilizar o Cartão Amigo CSF, que confere um desconto de 40% sobre o valor do ingresso.

A ideia “é um século de música e um século de vida”, em espetáculos com uma base musical “sempre muito forte” e com um compositor português a dialogar com um compositor estrangeiro, afirma à LUSA Paulo Ribeiro. No arranque da trilogia, a companhia cruza a obra do compositor francês Maurice Ravel (1875-1937) com a do compositor português Luís de Freitas Branco (1890-1955), dois autores do início do século XX, altura em que a dança começa a “abrir-se, a reivindicar um espaço próprio, a romper com certos cânones”, explica. Os dois compositores “são geniais, muitíssimo inspirados e visionários”, realça.

 

O espetáculo, com coordenação musical de Luís Tinoco, conta com um quarteto de bailarinos a interpretar uma coreografia “com uma linguagem muito escrita, que passa entre algo ritual para algo celebratório, que anda aos saltos de um lado para o outro”, afirmou o coreógrafo. “Está muito presente a ideia da densidade e de um corpo humano reivindicativo e transformador”, considera Paulo Ribeiro. Para o coreógrafo, havia uma vontade de captar “a energia daquela altura, das vontades, dos desejos e dos sonhos que punham o ser humano à frente”.

 

Depois da estreia em Coimbra, o espetáculo será apresentado no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e no Teatro Nacional de São João, no Porto, já em 2025.

 

No próximo ano, será também apresentado o segundo espetáculo da trilogia, que se irá debruçar sobre o início do século XXI, numa composição original de Luís Tinoco, que irá dialogar com o compositor holandês Louis Andriessen (1939-2021), referiu. Em 2026, a trilogia termina com uma peça centrada nos anos 1960.

O espetáculo que estreia em Coimbra é uma coprodução do Centro Cultural de Belém, do Teatro Nacional São João e do Convento São Francisco.

 

Os bilhetes estão disponíveis nos locais habituais, na BOL ou na bilheteira do Convento São Francisco. A bilheteira do Convento São Francisco está aberta, diariamente, das 15h00 às 20h00.

 

Toda a programação do Convento São Francisco pode ser consultada em coimbraconvento.pt/pt/agenda ou através das redes sociais deste espaço municipal. O Convento São Francisco é um equipamento cultural do Município de Coimbra, integrado na Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.

 

LUSA/CM de Coimbra

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