De forma a constituir a sociedade, formalizada a 20 de setembro, torna-se necessário nomear os órgãos sociais da sociedade da Assembleia Geral. A criação da AGIT começou em 2019, com um protocolo entre o Município de Coimbra e a CIM-RC para definição de um sistema tarifário para a região, de forma a garantir o acesso dos cidadãos à mobilidade através de um tarifário justo, acessível, de forma a criar condições para a transferência modal do transporte individual para o transporte público coletivo de passageiros, potenciando a capacidade de atração do transporte público e da transferência modal.
Posteriormente, em 2022, por despacho da Secretaria de Estado da Descentralização e da Administração, da Mobilidade e das Infraestruturas, foi constituído um grupo de trabalho designado “Grupo de Trabalho para a Criação da Entidade de Gestão do Sistema Intermodal da Região de Coimbra”, com o objetivo de avaliar as condições em que devia ser constituída a entidade responsável pela gestão do sistema intermodal. Este grupo integrou representantes do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, a quem coube a coordenação, da CIM-RC, da CM de Coimbra, da CP e da MM.
O Município vai investir 581 mil euros, até 2027, nesta entidade, que terá um capital social de 1,16 milhões de euros, sendo o restante investido pela CIM-RC. Este ano, a autarquia entra com 325.245 euros, para o ano com 153.443 euros, no ano seguinte 55.239 euros e, por fim, 47.605 euros, em 2027. A AGIT irá assegurar um sistema de informação, de partilha e de comunicação entre os operadores envolvidos, garantindo a repartição das receitas provenientes do bilhete único, em função da procura. Face às comissões de validação de títulos que a AGIT irá receber, entre outras receitas, perspetiva-se que o funcionamento da empresa seja sustentável e permita até assegurar resultados positivos, estimando-se lucros de 190 mil euros, em 2031.
A AGIT deverá ter 10 funcionários (incluindo um presidente e um vogal não executivo) e irá assegurar um sistema de informação, de partilha e de comunicação entre os operadores envolvidos, garantindo a repartição das receitas provenientes do bilhete único, em função da procura. Face às comissões de validação de títulos que a AGIT irá receber, entre outras receitas, perspetiva-se que o funcionamento da empresa seja sustentável e permita até assegurar resultados positivos, estimando-se lucros de 190 mil euros, em 2031. A entidade é constituída por uma Assembleia Geral, Conselho de Administração e, ainda, um Conselho Consultivo.