Em resposta ao desafio da Direção do Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro, os responsáveis da CM Coimbra pelo projeto de execução da Escola, apresentaram-no ontem, dia 6 de novembro, à comunidade educativa, com uma plateia que encheu a Sala de Grandes Grupos da Escola.
A intervenção, cuja proposta de adjudicação vai ser deliberada na reunião de Câmara da próxima segunda-feira, dia 11 de novembro, passa pela reabilitação de pavimentos e de coberturas, pela intervenção nos grandes vãos envidraçados, de forma a melhorar, substancialmente, o conforto térmico dentro das salas. A Escola vai manter algumas das suas memórias e mantêm-se as paredes em betão à vista e as paredes de tijolo visível. Na sessão de ontem, foram apresentadas as diferentes intervenções em cada bloco, tendo em conta a especificidade de cada um e a utilização que se pretende dar. Os serviços municipais deram ainda conta do planeamento e do faseamento da obra.
Para o presidente da CM Coimbra, José Manuel Silva, este foi mais um dia importante para a ação do Executivo, pois “para o Município de Coimbra, a intervenção nas escolas é fundamental para o bem-estar das comunidades educativas”. “Efetivamente, a escola Eugénio de Castro, que não estava na lista de escolas prioritárias para intervenção, no acordo inicial entre o Governo e a ANMP, foi integrada com este Executivo, possibilitando o financiamento PRR, que ascende quase aos 10 M €”.
“Este projeto foi o de maior dimensão feito até à data para uma Escola, internamente, pelos serviços da CM Coimbra, e foi fruto de um trabalho de proximidade entre a equipa técnica da CM Coimbra e a direção, professores e grupos disciplinares da Escola Básica Eugénio de Castro, bem como da restante comunidade educativa”, explica a vereadora da Educação. “A falta de manutenção ao longo dos anos agravou de forma significativa o estado físico do edificado e é de extrema importância criar as melhores condições possíveis para o ato de ensino-aprendizagem”, acrescentou Ana Cortez Vaz.
A Escola, que data de 1972, e é parte integrante do Projeto Brandão, é caracterizada pela solução de oito blocos de apenas um piso. Com mais de 800 alunos e 140 professores, a Escola Eugénio de Castro encontra-se, atualmente, degradada devido ao uso intensivo e à falta de manutenção ao longo dos tempos. Efetivamente, a única intervenção realizada, que data de 2019/2020, foi a remoção do fibrocimento das coberturas.
Importa ainda recordar que, na reunião de Câmara de 27 de maio, o Executivo municipal aprovou a proposta de abertura de um concurso público da empreitada de requalificação e de beneficiação da Escola, cujo preço base do procedimento é de 10,4 M€, ao qual acresce IVA à taxa legal em vigor, com um prazo para a empreitada de 540 dias.
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | João Pedro Lopes