31 Outubro 2024

Jornadas de Cultura Popular do GEFAC decorrem em novembro e tem a roda como tema central

Jornadas de Cultura Popular do GEFAC decorrem em novembro e tem a roda como tema central

As XIX Jornadas de Cultura Popular do GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra) decorrem de 8 a 30 de novembro, com apoio da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, no âmbito do financiamento pontual ao associativismo juvenil. Trata-se de um evento cultural importante, com concertos, exposições, espetáculos de teatro e oficinas de dança. A edição deste ano tem como tema central a roda, explorando a sua geometria e associação ao equilíbrio e movimento.

As XIX Jornadas de Cultura Popular do GEFAC procuram reunir representações materiais e simbólicas da roda, desde arquitetura até danças populares, música e registos audiovisuais. Em jeito de lançamento da Jornadas, realiza-se de 1 a 8 de novembro, no espaço do GEFAC, às 22h00, o espetáculo “Não vamos inventar a Roda”, onde se apresenta o trabalho desenvolvido pelas três vertentes do grupo sobre o tema das jornadas: as danças de roda, as músicas associadas às danças de roda e a narração oral através dos contos.

 

O programa segue no dia 9, às 11h00, com a oficina de Contadores de Histórias, com Cristina Taquelim, mediadora de leitura e contadora de histórias. No mesmo dia, às 15h00, acontece “Em volta da roda: Conversas entre Contadores”, com Maria Isabel Lemos, Ana Sofia Paiva, Cristina Taquelim, António Fontinha, José Craveiro, Miguel Gouveia e Luís Carmelo. Às 21h30, tem lugar “Uma roda, entre histórias”, com António Fontinha, José Craveiro, Ana Sofia Paiva e Luís Carmelo.

 

Já no dia 10, às 11h00, vai haver sessões de contos com Miguel Gouveia, José Craveiro, Ana Sofia Paiva e Luís Carmelo. Dia 12, às 19h30, tem lugar o café-Concerto de “Nunca Mais Era Sábado”, em parceria com Blue House, concerto do projeto vencedor do MIC – Concurso para artistas emergentes da editora conimbricense. No dia 16, das 8h00 às 20h00, está previsto o passeio etnográfico “Os ofícios em movimento: Passeio Etnográfico aos Moinhos de Vento do Cadaval”. Trata-se um passeio à zona do Cadaval, que contempla, de manhã, uma visita ao terreno de João Vieira, da Tribo do Barbela (responsável pela recuperação e conservação de cereais autóctones), e da parte da tarde, uma visita ao Moinho de Avis de Miguel Nobre, produtor de farinha de cereais autóctones moídos com mó de pedra, movida pela força motriz do vento e visita ao Moinho Municipal do Cadaval.

 

No dia 19, às 19h30, vai ter lugar o café-concerto de “O Lado de Dentro”, em parceria com Blue House. A 23, às 17h00, é inaugurada a exposição “Elos da Roda”, em parceria com Luís Antero. Neste dia, às 21h30, tem lugar um espetáculo “Baixa, Rasa, Riba”, do Coro das Mulheres da Fábrica.

 

A 24, às 18h00, há um concerto com German Díaz que, às 23h00, dinamiza a oficina “Introdução à Sanfona”. Dia 28, às 21h30, há o espetáculo de Zeca Medeiros, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. A 29, às 19h00, é apresentado o livro “Os Zés Pereiras”, com Napoleão Ribeiro. A 30, às 11h00, decorre a oficina de Valsas Mandadas, por Casa do Povo de Melides (Universidade Sénior de Grândola).

 

Por fim, no dia 30 de novembro, às 15h00, é apresentado o livro e oficina de danças “Contradanças e Quadrilhas Durienses”. O livro é de autoria de Helena Queirós, Luís Monteiro, Daniela Leite Castro, com a colaboração do NEFUP – Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto. Às 21h30, as XIX Jornadas de Cultura Popular do GEFAC terminam com o “Baile com Chulada da Ponte Velha e NEFUP”. Chulada da Ponte Velha é um projeto que resulta do interesse de vários músicos em retomar e fundir as práticas musicais do passado com o presente, em especial as chulas dos descantes do Douro. O uso de bombos, de ferrinhos, de violas populares como a braguesa e a amarantina, da rabeca chuleira e do violão ponteado, caracterizam o som desta banda.

 

O GEFAC foi fundado como Organismo Autónomo da Academia de Coimbra em 1966. Desde a fundação, tem vindo a desenvolver um exaustivo trabalho de recolha, tratamento e divulgação do património imaterial português. A atividade desdobra-se em diversas vertentes: recolha e pesquisa, tratamento e divulgação das manifestações tradicionais, formação e conceção de espetáculos originais. Utiliza manifestações populares numa perspetiva criativa, principalmente nos ajustamentos aos aspetos cénicos, que permitem produzir um espetáculo globalizante, não tanto empenhado em demarcar regiões, mas sim em acentuar o sentir que provocou o aparecimento das manifestações.

 

 

 

 

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