Como se refere na informação municipal que vai ser analisada pelo Executivo, o facto de a Orquestra Clássica do Centro ser, pela primeira vez, alvo de um protocolo trienal é “fruto de uma política cultural promovida pelo Município que visa conceder maior estabilidade às estruturas culturais profissionais de Coimbra e de fortalecimento da sua rede de equipamentos culturais municipais”, “o que contribui para que o Município de Coimbra se posicione no topo nacional no contexto do apoio às artes”.
Sediada no Pavilhão Centro de Portugal, desde 10 de junho de 2008, a Orquestra desenvolve uma atividade artística, cultural e pedagógica de elevada qualidade e de forma ininterrupta, assinalando o seu 23º aniversário no ano em curso. De recordar que a CM de Coimbra deliberou, a 22 de julho deste ano, atribuir à Orquestra um apoio financeiro no montante de 185 mil euros por cada ano, totalizando o valor de 555 mil euros, para o desenvolvimento da atividade permanente da entidade, nos anos de 2024, 2025 e 2026.
Este apoio foi materializado no Protocolo de Apoio Financeiro Municipal para a Atividade Permanente para 2024, 2025 e 2026, no âmbito do Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo Cultural, celebrado entre o Município e a Orquestra Clássica do Centro a 6 de agosto. Desta forma, para programação e funcionamento, para este triénio, a Orquestra recebe da Câmara de Coimbra 660 mil euros.