A operação de limpeza profunda, que envolveu vários serviços da Câmara Municipal, a empresa SUMA (empresa prestadora de serviços na área da gestão de resíduos e limpeza urbana), a ERSUC (empresa responsável pela gestão da rede de ecopontos) e algumas Juntas de Freguesia, decorreu em paralelo em 20 locais distintos do concelho.
Para esta iniciativa foram mobilizados diversos meios, designadamente uma retroescavadora, cinco viaturas de recolha e três viaturas de apoio. Foram, também, deslocados 17 trabalhadores das múltiplas instituições envolvidas.
Ao longo destes quatro dias foram recolhidos, no total, 12,32 toneladas de resíduos de composição variada e de baixa taxa de recuperabilidade. Razão pela qual foram depositados em aterro, com os gastos inerentes a essa operação que vão orçar cerca de 1.200 euros, para além de toda a despesa inerente à mobilização de meios e de tempo despendido pelos trabalhadores que poderiam estar a dar apoio a outras iniciativas de limpeza urbana no concelho.
No decorrer da intervenção, foi paralelamente ativada uma recolha, que ainda está em curso, de vários objetos volumosos (monos) que têm sido deixados ao abandono pela cidade, fundamentalmente junto aos ecopontos. Mais uma vez muitos desses objetos terão de ser entregues, diretamente, em aterro, com custos adicionais.
Perante este lamentável cenário, foram ativadas diversas medidas, designadamente intensificação da intervenção da Polícia Municipal e da Fiscalização na deteção de infratores e na ativação dos procedimentos para a construção de dois ecocentros (um na zona norte do concelho e outro na zona sul), já previstos e planeados no Plano de Ação de Resíduos Urbanos – PAPERSU 2030, já apresentada. Entre este conjunto de medidas, referência, também, para a criação, até final de outubro, de uma brigada de intervenção rápida para a remoção de resíduos abandonados na via pública. Atendendo á elevada escassez de recursos humanos a brigada será constituída recorrendo a um prestador de serviços.
Vão, ainda, intensificar-se os métodos de identificação de abandonos, recorrendo a meios tecnológicos que permitem às equipas de recolha a sinalização imediata da existência de monos e objetos volumosos que exigem a mobilização de outros meios transportes, assim como o reforço/intensificação das campanhas de comunicação.
A CM de Coimbra, recorde-se, possui um número gratuito de recolha de resíduos de grande dimensão, vulgarmente designados de monos (239 802 070), e um e-mail ambiente@cm-coimbra.pt, para que seja feito o contacto fora das horas laborais. Para além disso, a ERSUC tem disponível uma linha de reciclagem (800 911 400), onde pode ser obtida a informação pretendida sobre a valorização dos resíduos produzidos.
A apresentação, que decorreu no Salão Nobre da CM de Coimbra, contou com a presença do presidente da CM de Coimbra, José Manuel Silva, do vereador do Ambiente do Município, Carlos Matias Lopes, do diretor do Departamento de Ambiente e Sustentabilidade da autarquia, António Martins, de Bruno Tomé, em representação da ERSUC, e de Mário Moreira, em representação da SUMA.
Consulte aqui os Resultados da Operação de Limpeza Profunda
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | João Pedro Lopes