Este ano, 2024, bem como em 2025 e 2026, a OCC vai receber 185 mil euros para apoio ao desenvolvimento da atividade permanente, totalizando 555 mil euros. “Para o triénio 2024 a 2026, a entidade beneficia de uma boa capacidade de gerar receitas (provenientes de bilheteira, venda de bens e serviços) e angariar diferentes fontes de financiamento (provenientes da administração central, mecenato, patrocínios e outros)”, explica a informação municipal que acrescenta ainda o facto de a OCC “ter sido contemplada no âmbito de candidatura quadrienal ao Apoio Sustentado às Artes, da Direção-Geral das Artes, na área da música”.
Assim, a OCC vai ser, pela primeira vez, alvo de um protocolo trienal, fruto de uma política cultural promovida pelo Município “que visa conceder maior estabilidade às estruturas culturais profissionais de Coimbra e de fortalecimento da sua rede de equipamentos culturais municipais”, o que contribui, por sua vez, para que o Município de Coimbra “se posicione no topo nacional no contexto do apoio às artes, consciente da capacidade de transformação dos territórios, levada a cabo pelos agentes criativos profissionais, assim como entende o dever de acompanhar os apoios do Estado, concedidos através do Programa de Apoios Sustentados da DGArtes, do Ministério da Cultura, até 2026, no caso da Orquestra Clássica do Centro”, justifica a informação da Divisão de Cultura.
A atividade proposta pela OCC para 2024, 2025 e 2026 assenta em 12 eixos de ação, com destaque para os concertos de Ano Novo, Carnaval, Páscoa, Dia da Cidade e Natal ou concertos temáticos; bem como o Projeto “Trovas”, cujo intuito é “conhecer, promover, incentivar e inovar, partindo da recolha de repertório musical e/ou literário que, resultado de um processo de investigação, materializado na composição de obras adequadas à realidade musical e artística dos nossos dias, onde se incluem instrumentos tradicionais e/ou populares”; bem como a “internacionalização”, com destaque para “as atividades artísticas entendidas como instrumentos de inclusão social e desenvolvimento das pessoas e povos e na criação de pontes com outros país”.
“A OCC reafirma, para o triénio 2024, 2025 e 2026, a vontade de fomentar a cultura musical, dimensionar a vertente pedagógica e conferir apetência para ouvir e apreciar música erudita”, justifica a informação dos serviços municipais. “A consistência de gestão das atividades por si promovidas constituirão um contributo para a sua afirmação no panorama cultural de Coimbra e da região sendo notória a colaboração da entidade sempre que solicitada a cooperar em atividades organizadas ou apoiadas pelo Município de Coimbra”, conclui o mesmo documento.
Sediada no Pavilhão Centro de Portugal, equipamento cuja gestão e programação o Município confia à entidade desde 10 de junho de 2008, a OCC desenvolve uma atividade artística, cultural e pedagógica de elevada qualidade e de forma ininterrupta. Constituída por 32 elementos, a OCC revela uma elevada qualidade artística e cultural, patente nas suas apresentações, e uma dinâmica estrutural versátil, tal como explana a informação municipal.
Apesar de a proposta a deliberar prever a utilização e a programação do Pavilhão Centro de Portugal, relativamente à proposta de Protocolo de Apoio Financeiro Municipal para a Gestão do Pavilhão Centro de Portugal, a informação municipal dá conta que a minuta de protocolo “está a ser trabalhada por uma equipa multidisciplinar, composta pelo Departamento de Cultura e Turismo, o Departamento de Edifícios e Equipamentos Municipais e a Divisão de Assuntos Jurídicos e Contencioso, com o objetivo de estabelecer as obrigações de ambas as partes no âmbito da gestão do equipamento cultural municipal, para, oportunamente, ser aprovado em Reunião de Câmara”.