“Retrato rotativo: Mário Cesariny”, a nova exposição do CAAC que vai estar patente até 20 de outubro, toma como motivo duas pinturas de Mário Cesariny da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, em depósito no CACC, e estabelece uma parceria com a Fundação Cupertino de Miranda, que alberga um enorme acervo da obra do autor, das quais algumas estarão nesta exibição.
O projeto curatorial colaborativo releva a diversidade da obra do autor em vários domínios: o desenho e a escrita em peças experimentais no suporte papel, colagens e “cadavre exquis”, mas também pinturas em acrílico e tinta-da-china, que demonstram o constante trânsito entre poesia, pintura e desenho no contexto do surrealismo português.
Com esta mostra encerra-se o ciclo das atividades comemorativas do centenário de nascimento de Mário Cesariny, numa viagem pelo seu percurso artístico, demonstrando a riqueza e a complexidade do movimento Surrealista em Portugal. É, assim, uma oportunidade única para apreciar a obra de um dos mais importantes artistas portugueses do século XX e entender a sua relevância na história da arte contemporânea.
A propósito do quarto aniversário do CACC, importa sublinhar que, até ao momento, este equipamento municipal já apresentou nove exposições, incidindo sobre temáticas e abordagens diferenciadas e acolheu mais de 13 mil visitantes, dos quais 25% dos estrangeiros. Para além das exposições tem havido um sério investimento na criação de projetos educativos e de mediação, com envolvimento da comunidade escolar, nomeadamente através do Plano Nacional das Artes, e com a comunidade em que se insere. Para cada uma das exposições foram criadas diferentes oficinas para o público infantojuvenil, kits didáticos para serem trabalhados em família, desenvolvidas as oficinas artsketchers dedicadas ao público adulto e realizadas visitas acompanhadas pelo curador.
A Câmara Municipal de Coimbra inaugurou a atividade do CACC com a Coleção de Arte Contemporânea do Estado, aí depositada, e foi a partir deste acervo que apresentou as três primeiras exposições, com curadoria de José Maçãs de Carvalho e de David Santos. Esta primeira fase de programação foi pensada e orientada por um eixo de diálogo conceptual que procurou atrair e consciencializar os visitantes sobre a importância e a novidade das grandes obras desta coleção. A segunda fase de programação, com curadoria de José Maçãs de Carvalho, aposta numa estratégia de parcerias e de colaborações com outras entidades e com colecionadores privados, que permitem colocar em diálogo obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado com outras obras que, pelo seu carater privado, seriam inacessíveis ao público.
A exposição estará patente até dia 20 de outubro de 2024, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, ao sábado e domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, encerrando à segunda-feira e nos feriados.
Bilhética:
Bilhete geral: 3€
Bilhete estudante e ≥ 60: 2,50€
Bilhete geral individual para acesso ao Centro de Arte Contemporânea mais os 3 núcleos do Museu Municipal, com validade para 2 semanas: 5,00€
Bilhete para estudantes e ≥ de 60 anos para acesso ao Centro de Arte Contemporânea mais os 3 núcleos do Museu Municipal, com validade para 2 semanas: 4,00€
Bilhete familiar até 4 elementos: 1 ou 2 adultos e 2 ou 3 jovens dos 12 aos 18 anos, para visitar o Centro de Arte Contemporânea mais os 3 núcleos do Museu Municipal: 7,50€
Bilhete de grupo com mais de 10 elementos – por elemento para visitar o Centro de Arte Contemporânea: 2,00€; por elemento para visitar o Centro de Arte Contemporânea mais os 3 núcleos do Museu Municipal, com validade para duas semanas: 4,00€.
Grupos escolares do concelho de Coimbra: Gratuito
Crianças até 12 anos: Gratuito
