Nesse sentido, o adiar do fim desta ligação ferroviária, previsto no âmbito do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), não terá qualquer implicação nos prazos já definidos para a entrada ao serviço do ‘metrobus’, que irá servir os concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra. “Mantém-se a previsão de abrir ao serviço o trecho entre Serpins [Lousã] e o Largo da Portagem [Coimbra] no final de 2024 e o serviço na sua globalidade no final de 2025”, disse a vereadora, referindo que essas informações foram prestadas na quarta-feira, no âmbito de uma visita do bastonário da Ordem dos Engenheiros ao SMM.
Segundo Ana Bastos, pretende-se com o atrasar desta frente de obra (em que será substituída a ligação ferroviária pelo ‘metrobus’) “minimizar a perturbação na população associada à interrupção dos serviços e ao uso de transportes alternativos rodoviários, estando os trabalhos a serem programados de forma a limitar ao mínimo absoluto os seus prazos de execução”. A vereadora vincou que a reprogramação foi feita para “evitar que haja paragens inesperadas”, estando todas as entidades envolvidas focadas em “prever e precaver qualquer imprevisto” para cumprir os prazos de execução definidos de um projeto cuja data de arranque tem sido recorrentemente adiada.
Em dezembro, a Metro Mondego (MM) adjudicou o serviço rodoviário alternativo na ligação entre Coimbra-B e Coimbra-A (Estação Velha e Estação Nova, respetivamente). Em janeiro, a MM continuava a apontar para o verão a desativação da ligação ferroviária. O serviço alternativo prevê a possibilidade de “ser assegurado até ao final de 2025”, altura em que se prevê que os troços urbanos do SMM (nomeadamente a ligação até Coimbra-B) estejam a funcionar.
LUSA/CM de Coimbra