O imóvel, sito na Rua Eduardo Coelho, nº 112, em plena Baixa da Cidade (União das Freguesias de Coimbra), com 200 m2, considerando que o prédio se insere no Plano Estratégico de Reabilitação Urbana, parte integrante da ARU Baixa, vai ser alvo de “revitalização ou de refuncionalização dos seus usos essenciais de modo a dinamizar a atividade comercial”.
Assim, o rés-do-chão e a cave do prédio serão destinados a atividades comerciais e os restantes andares serão recuperados para espaços abertos de escritório/cowork com a finalidade de receber empresas que se queiram instalar na Baixa de Coimbra, “dentro de um enquadramento de dinamização e de revivificação da atividade empresarial na Baixa, podendo estar ligada ao comércio ou a outras atividades económicas, nomeadamente no âmbito de startups, de novas tecnologias, gestão global, etc…”, pode ler-se no despacho do presidente, datado de novembro de 2022, que motivou esta aquisição.
O financiamento desta despesa será concretizado através do recurso a fundos externos, devidamente previstos no procedimento para Contratação de Empréstimo a Médio e a Longo Prazo-2023, aprovado por deliberações da Assembleia Municipal de 29 de junho de 2023 e de 10 de maio de 2024, com visto do Tribunal de Contas, comunicado a 13 de maio de 2024.
O prédio está situado na Zona de Proteção da Igreja de Santiago, na Zona Especial de Proteção da Universidade de Coimbra – Alta e Sofia e na respetiva Zona Especial de Proteção e na Área de Reabilitação Urbana Coimbra Baixa, pelo que a Direção Regional de Cultura do Centro teve de pronunciar-se, previamente, quanto à intenção em exercer o seu direito de preferência na transação do imóvel, tendo dado resposta negativa.
Esta medida junta-se, assim, às várias iniciativas imprimidas pelo atual Executivo, no âmbito no Plano Marshall para a Baixa de Coimbra, de forma a dinamizar e a revivificar esta importante e nobre zona da cidade.