O processo estará disponível para consulta aqui. O estudo prévio, discutido na última reunião do Executivo, prevê a redução significativa do estacionamento na área indicada, reformulação da circulação automóvel e pedonalização da Rua Larga. A proposta abrange toda a zona do Polo I da Universidade de Coimbra e estende-se até à Rotunda do Papa, antevendo já os efeitos que o Sistema de Mobilidade do Mondego terá na mobilidade no centro da cidade (o ‘metrobus’ terá paragem junto à Praça da República).
Em relação ao estacionamento, propõe-se acabar com 30 lugares no Largo da Porta Férrea (em frente à Faculdade de Letras) e eliminação de todo o estacionamento junto à zona central do Largo D. Dinis (mantém-se uma faixa em espinha junto ao Departamento de Matemática), assim como na zona da Rotunda do Papa. O estudo propõe, ainda, que todo o estacionamento da zona que persista passe a ser pago.
O acesso à Alta Universitária de Coimbra passará a fazer-se, somente, pela Rua Padre António Vieira, com redução de velocidade e indicação de zona de trânsito condicionado. Já a Calçada Martim de Freitas, que funcionava como acesso à Universidade de Coimbra através da Rotunda do Papa, passará a ter circulação automóvel apenas no sentido descendente, libertando espaço para se aumentar passeios e criar uma ciclovia que vai unir a Alta ao Jardim da Sereia e que, futuramente, poderá ser estendida a Celas.
No documento, avança-se, também, com a pedonalização da Rua Larga, estando prevista a reformulação da iluminação pública da zona, uma maior presença de árvores em todo esse eixo e de bancos públicos. Com a pedonalização desta via, os transportes públicos passarão a ter paragens junto ao Largo da Porta Férrea, nos topos das ruas de São João, de São Pedro e na Rua do Arco de Traição.
Propõe-se, ainda, a criação de um circuito complementar de miniautocarros, para ligar a Alta às paragens do Metrobus mais próximas, na Praça da República. Já na Praça João Paulo II, conhecida por Rotunda do Papa, aponta-se uma nova prioridade ao atravessamento pedonal, com a criação de um espaço de fruição no espaço central da rotunda e melhores condições para a circulação em modos suaves. A Rua de Tomar passará a ter apenas um sentido e propõe-se que a ciclovia que vem da Alta passe a ser partilhada com os peões nesse eixo.