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11 Janeiro 2024

Visita do primeiro-ministro às obras do MetroBus

Visita do primeiro-ministro às obras do MetroBus

Durante a manhã de hoje, dia 11 de janeiro, a Metro Mondego (MM), em parceria com várias entidades, promoveu uma visita às obras do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), com direito a uma viagem num autocarro elétrico dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) ao longo do futuro canal do MetroBus, entre a Estação do Vale das Flores e da Lousã. A iniciativa contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, bem como dos autarcas locais, entre os quais o presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, José Manuel Silva.

Depois de duas breves paragens, na zona do Parque de Material e Oficinas e antes do túnel de Miranda do Corvo, onde houve espaço para uma breve explicação das respetivas empreitadas, o percurso terminou na Antiga Estação Ferroviária da Lousã, para um teste de bilhética e intervenções dos responsáveis políticos.

 

Depois dos discursos do presidente da Metro Mondego, João Marrana, e dos autarcas da Lousã, Luís Antunes, e de Miranda do Corvo, António Miguel Baptista, o presidente da CM de Coimbra antecedeu o primeiro-ministro, António Costa. José Manuel Silva aproveitou a sua intervenção para sublinhar a importância deste projeto para a Região Centro e para agradecer o trabalho de todos os envolvidos ao longo dos anos no projeto. O presidente da CM de Coimbra beneficiou ainda do momento para sublinhar o caminho que a Coimbra e a Região têm feito para a implementação da Área Metropolitana de Coimbra, pedindo a ajuda/intervenção do Governo para a concretização deste processo, cujo início do funcionamento do MetroBus será um importante passo.

Metrobus entre Serpins e Coimbra em funcionamento no final do ano

 

O presidente da Metro Mondego, João Marrana, garantiu durante a mesma cerimónia, que a primeira fase do SMM, entre Serpins (concelho da Lousã) e a Portagem (concelho de Coimbra), vai entrar em funcionamento no final do ano. “A nossa expectativa é que no final do corrente ano se possa colocar em serviço a primeira fase, operando o metrobus entre Serpins, no Concelho da Lousã, e a Portagem no Concelho de Coimbra”, evidenciou.

 

João Marrana fez o ponto de situação do projeto, que tem atualmente em curso quatro empreitadas das infraestruturas de base da responsabilidade das Infraestruturas de Portugal (IP), bem como a empreitada de fornecimento de sistemas técnicos, adjudicada pela IP e pela MM.

 

Em curso está também a intervenção no canal da Baixa da cidade de Coimbra, o fornecimento de material circulante e dos respetivos sistemas de carregamento, o fornecimento e instalação dos abrigos de passageiros, a empreitada de construção dos postos de transformação, o fornecimento do sistema de bética e a construção do parque de materiais e oficinas. “Todas estas intervenções, que correspondem a um investimento global de cerca de 200 milhões de euros, são um pouco como as peças de um relógio. Podem ser maiores ou menores, mas todas têm que estar prontas e no seu lugar para que o sistema possa funcionar”, sustentou. Para que a primeira fase das obras esteja concluída, “muitos passos importantes terão ainda de ser dados”.

 

Entre eles figuram a conclusão da componente das instalações físicas da empreitada entre Serpins e Alto de João e Alto de São João e Portagem, bem como ultimar a colocação dos abrigos e terminar a empreitada do parque de materiais e oficinas. No que concerne aos equipamentos e sistemas, será necessário efetuar a receção e os testes de integração dos veículos, num total de 35, “o que deverá acontecer a partir do próximo mês”.

 

No seu entender, a colocação em serviço do Metrobus irá melhorar de forma muito expressiva as ligações entre Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo. “Vai servir uma procura da ordem dos 13 milhões de passageiros por ano. Vão ter acesso a um meio de transporte acessível, oferecendo um elevado padrão de conforto, com uma frequência muito superior à atual e articulando-se com os restantes operadores através de um sistema de bilhete e tarifário integrados”, apontou.

Metro Mondego é solução que melhor serve território e populações

Por sua vez, o primeiro-ministro defendeu, na mesma cerimónia, que o SMM é a solução que melhor serve território e população, transformando profundamente o tecido urbano de Coimbra e ligando-a aos concelhos vizinhos da Lousã e Miranda do Corvo.

 

“Tudo visto, é a solução que vai servir melhor todo este território e as populações. Tínhamos 17 frequências de comboio, vamos ter mais de 50 frequências diárias de deslocação da Lousã para Coimbra e, sobretudo, a solução do MetroBus é a solução em que esse sistema se insere de forma mais harmoniosa no tecido urbano da cidade de Coimbra”, destacou António Costa.

 

No seu entender, o SMM cumpre a dupla função de ligar as populações da Lousã e de Miranda do Corvo, a Coimbra, permitindo ainda “transformar profundamente” o tecido urbano de Coimbra e o sistema de mobilidade no interior da própria cidade. “Vamos ter uma nova forma de ligação entre a Baixa e a Alta [da cidade de Coimbra], com a ligação, desde logo a todo o sistema fundamental do nosso Sistema Nacional de Saúde, que são os hospitais: o da cidade de Coimbra, o Hospital Pediátrico e a futura maternidade, cujo projeto de execução foi agora concluído”, sustentou.

 

Aos presentes, e depois de recordar o difícil percurso, de oito anos, para se chegar a esta solução, António Costa frisou ainda que o Metro Mondego é também um contributo fundamental para se conseguir vencer o maior desafio que a humanidade tem pela frente, que “é o das alterações climáticas”. “Vai retirar qualquer coisa como 17 mil toneladas de CO2 que continuamos a emitir anualmente”, referiu.

 

O SMM, um projeto conjunto das IP e da Metro do Mondego, prevê a implementação de um sistema de transporte público de passageiros em modo rodoviário, totalmente elétrico e em canal dedicado. Terá uma extensão de 42 quilómetros, ligando Serpins, Lousã e Miranda do Corvo a Coimbra.

Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | João Pedro Lopes

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