A distinção da AR foi este ano atribuída, ex-aequo, à PAJE, de Coimbra, e à Prochild, de Guimarães. Criado em 1998, o prémio, de 25 mil euros, destina-se a galardoar – pode ler-se no regulamento – “o alto mérito da atividade de organizações não governamentais ou o trabalho individual ou coletivo de cidadãos portugueses ou estrangeiros, designadamente literário, científico, histórico ou jurídico, jornalístico ou audiovisual, qualquer que seja o respetivo suporte, divulgado em Portugal, que contribua para a divulgação ou o respeito dos direitos humanos e a denúncia da sua violação no país ou no exterior”.
A Plataforma PAJE é uma associação sem fins lucrativos, com sede em São Martinho do Bispo, que tem o propósito de orientar, apoiar e formar jovens e adultos com vivência de acolhimento residencial, promovendo uma autonomização bem-sucedida, transições favoráveis e inclusão social. Desenvolve atividade, desde 2016, tendo já dado resposta a 362 pedidos de ajuda – até maio deste ano -, sendo a única entidade em Portugal que se dedica a apoiar jovens que cresceram em casas de acolhimento.
Recorde-se que o executivo municipal aprovou, na sua reunião de dia 22 de maio do corrente ano, a atribuição de apoio financeiro de 4.631,25 euros à Plataforma PAJE, através da celebração de um Contrato-Programa de Desenvolvimento Social, de modo permitir que Coimbra continue a disponibilizar à população, nomeadamente aos jovens ex-acolhidos, respostas e serviços especializados direcionados para a inclusão social e laboral.