Amanhã, sábado, dia 26 de agosto, as entradas no MMC e no CACC são gratuitas, como de resto acontece todos os quartos sábados de cada mês. O horário é o habitual: das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, com a exceção do Pátio da Inquisição, que é das 13h00 às 18h00.
No Edifício Chiado, para além da Coleção Telo de Morais, que reúne um impressionante conjunto de pintura, desenho, escultura, pratas, mobiliário e cerâmica, distribuído por três andares, os visitantes podem ver, ainda, na galeria de exposições temporárias, no rés-o-chão, a exposição “Soutenir”, de Maria Beatitude, realizada no âmbito do 14º Festival das Artes Quebra Jazz, onde se celebra “As Manhãs dos Séculos”, em Coimbra. A mostra pode ser visitada até ao dia 10 de setembro.
Já na Galeria Almedina do MMC, está patente a exposição “Dont´t Get Emotional”, da artista plástica e curadora Sónia Honório. Rostos, expressões, emoções fazem a essência da exposição que pode ser visitada até ao dia 17 de setembro.
Na Torre de Almedina, os visitantes podem apreciar a exposição “Coimbra, 1395”, que mostra ao público um percurso pelas ruas da cidade medieval. Duas personagens fictícias, Afonso Anes e Domingas Martinho, percorrem as ruas de Coimbra e deparam-se com os edifícios e as vivências económicas e sociais da cidade. A exposição tem curadoria de Luísa Trindade e Marta Simões (Universidade de Coimbra).
Na Torre de Anto, os visitantes podem conhecer um pouco da história da Canção de Coimbra. O Núcleo da Guitarra e do Fado de Coimbra, aborda, através de objetos e equipamentos interativos, as várias fases da história desta música característica da cidade de Coimbra. Neste espaço encontram-se expostas duas das guitarras que o grande mestre Carlos Paredes ofereceu à cidade.
Importa, também, recordar a exposição “Judeus de Coimbra | da tolerância à perseguição | memórias e materialidades” (gratuita durante toda a semana), que pode ser visitada no Pátio da Inquisição, num espaço que pertenceu, até à sua extinção em 1821, ao antigo Tribunal do Santo Ofício da Inquisição de Coimbra, que se abre ao público pela primeira vez e onde sobrevivem velhas “cicatrizes” para lembrar esse tempo longo e penoso. A exposição pretende resgatar e reabilitar a memória das comunidades judaicas que habitaram o território urbano, contribuindo para aprofundar o conhecimento de uma história longa, de contornos ainda pouco precisos, que inclui algumas particularidades que a diferenciam e a tornam notável.
Por último, os visitantes podem também conhecer a exposição “Linha Móbil”, que está patente no CACC e conta com a curadoria de José Maçãs de Carvalho. A nova mostra do CACC reúne obras de Ângelo de Sousa, Daniel Blaufuks, Helena Almeida, Jorge Molder, Jorge Queiróz, José Loureiro, José Lourenço, José Pedro Croft, Julião Sarmento, Nadir Afonso, Paulo Catrica, Paulo Nozolino, Pedro Calapez, Roland Fischer e Rui Sanches. O CACC continua, assim, a sua missão de acolher obras de coleções privadas e colocá-las em relação com a Coleção de Arte Contemporânea do Estado desta vez, com peças da Coleção Isabel e Carlos, sediada em Coimbra. A exposição “Linha Móbil” vai estar patente até ao dia até 22 de outubro.