A Galeria Pinho Dinis da Casa Municipal da Cultura, na rua Pedro Monteiro, em Coimbra, tem patente ao público, até ao próximo dia 6 de setembro, uma exposição com os painéis das seis obras admitidas a concurso no Prémio Municipal de Arquitetura Diogo Castilho. A entrada é livre e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 19h30, e ao sábado das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00.
Recorde-se que o Prémio Municipal de Arquitetura Diogo Castilho foi atribuído, ex aequo, ao projeto do Hospital Veterinário de Coimbra, da autoria do coletivo DEPA Architects Deparquitectura, Lda (Luís Sobral, João Crisóstomo e Carlos Azevedo) e à ‘Casa JAC’, do coletivo VISIOARQ (Vicente Gouveia, Nuno Poiarez e Pedro Afonso). Foi decidida também a atribuição de uma menção honrosa ao edifício localizado na rua Monsenhor Nunes Pereira, Quinta da Fonte da Cheira, Lote 2, da autoria de Florindo Belo Marques. A decisão do júri vai para homologação na reunião do Executivo Municipal de hoje, dia 3 de julho. Os prémios vão ser entregues amanhã, dia 4 de julho, na Sessão Solene do Dia da Cidade.
O júri foi unânime ao considerar que, entre as sete obras a concurso, o Hospital Veterinário de Coimbra e a “Casa JAC” são as que “melhor apresentam uma organização espacial, uma composição formal e um rigor construtivo coerente com o programa e com as várias dificuldades colocadas pelos contextos urbanos envolventes”. “Em ambos os casos, é visível um cuidado superior com o detalhe”, pode ler-se na ata da reunião do júri, composto pela vereadora da CM de Coimbra, Ana Bastos, pelo arquiteto designado pela Assembleia Municipal, António Monteiro, pelo arquiteto indicado pela CM de Coimbra, Luís Miguel Correia, pelo arquiteto representante da Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitetos, José António da Costa, e pelo arquiteto representante do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, José António Bandeirinha.
Foi decidida também a atribuição de uma menção honrosa ao edifício localizado na rua Monsenhor Nunes Pereira, Quinta da Fonte da Cheira, Lote 2, da autoria de Florindo Belo Marques, “por se tratar de uma intervenção de habitação coletiva qualificada, que, em particular, promove a urbanidade da área onde se inscreve”.
O Prémio Diogo Castilho, criado em 1995, destina-se a premiar obras cuja conceção e qualidade arquitetónica sejam relevantes, exemplos na realidade edificada do Município de Coimbra, nomeadamente obras de construção, de reconstrução, de alteração e de ampliação, cujo projetos mereçam destaque pelo respeito do património edificado e pelos arranjos urbanísticos e tratamento de espaços exteriores de uso público.