Manuel Alegre demostrou o seu contentamento pela edição da sua obra poética em braille, justificando que esta é uma forma da sua obra ganhar novos leitores “neste que é um encontro entre a poesia e a liberdade”. Já José Fernandes Rodrigues e Luís Barata relembraram e invocaram a importância do braille no acesso ao conhecimento e ao processo criativo associado à escrita.
A sessão contou, ainda, com a presença dos vereadores da CM de Coimbra, Ana Cortez Vaz e Francisco Queirós. Os autarcas consideraram que este foi “um dia feliz, por se estar a caminhar no sentido da inclusão social” e realçaram a importância de se assinalar a efeméride, pelo facto de chegarmos a um novo tempo onde, “independentemente da condição social que se tenha, o acesso à cultura nunca seja negado”.