O objetivo é recuperar uma tradição da cidade de Coimbra: os casamentos da Rainha Santa Isabel regressam em 2023. Um projeto de cinco entidades, que prevê a realização de um máximo de sete casamentos católicos, a celebrar em Coimbra, na igreja da Rainha Santa Isabel, em anos ímpares, isto é, nos anos em que não há procissões em louvor da padroeira da cidade, a Rainha Santa Isabel. Esta é, também, uma forma de enriquecer o programa das celebrações no ano em que não se realizam as habituais procissões.
Os casamentos vão decorrer no domingo anterior ao dia 4 de julho, feriado municipal e dia da Solenidade da Rainha Santa Isabel, e está já assegurado que os casais, após a celebração do casamento, vão ser acolhidos pelas entidades organizadoras nos Claustros do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, onde se realizará o corte dos bolos de casamento. A intenção de recuperar esta tradição foi anunciada hoje, 23 de janeiro, numa conferência de imprensa no Salão Nobre da Câmara de Coimbra, onde estiveram presentes o presidente da CM de Coimbra, José Manuel Silva, o presidente da Confraria da Rainha Santa Isabel, Joaquim Costa Nora, o presidente da Entidade Regional do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, o presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal – Delegação Centro, José Madeira, e o diretor da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, José Luis Marques.
A organização encontra-se, ainda, a finalizar o regulamento que estabelece, entre outros detalhes, os critérios de seleção dos casais candidatos, bem como as vantagens e as obrigações dos selecionados. Após a conferência de imprensa, a comissão executiva reuniu-se para estabelecer que as inscrições se encontram abertas desde hoje, dia 23 de janeiro, e até ao dia 28 de fevereiro, através do correio eletrónico casamentos@rainhasantaisabel.org.
Sabe-se já que os candidatos têm de estar em situação legal, que lhes permita, nos termos da lei, a realização do matrimónio católico; que necessitam de uma prova, a emitir pela Junta de Freguesia da área de residência, de que pelo menos um dos noivos tem residência permanente no concelho de Coimbra; e que devem assegurar a entrega dos documentos que sejam necessários para a realização do casamento católico, de acordo com a lei portuguesa vigente e as normas da Igreja Católica.
José Manuel Silva realçou que “qualquer cidade que se queira projetar para o futuro tem de começar por tratar bem das suas tradições e das suas raízes”. Para o autarca, o retomar dos casamentos terá também a sua importância numa vertente turística e de promoção da cidade.
Mais informação: https://rainhasantaisabel.org/casamentos-da-rainha-santa/
CM Coimbra/LUSA