12 Dezembro 2022

“Primaveras estudantis” no CSF até 25 de abril de 2023

“Primaveras estudantis” no CSF até 25 de abril de 2023

A exposição “Primaveras estudantis” que revela a luta estudantil pela liberdade abriu ao público no passado sábado, dia 10 de dezembro, no Convento São Francisco (CSF). O momento contou com a presença do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, do presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, José Manuel Silva, da Comissária Executiva da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, Maria Inácia Rezola, do diretor do Departamento de Cultura e Turismo da CM de Coimbra, Paulo Pires, e do comissário da exposição, Álvaro Garrido. A exposição itinerante, iniciativa da Estrutura para as Comemorações do quinquagésimo aniversário da Revolução do 25 de abril de 1974, que inclui documentos com elevado valor histórico, alguns dos quais inéditos, recolhidos em coleções privadas e arquivos pessoais, permanece no CSF até 25 de abril de 2023.

Estreada em Lisboa a 24 março, Dia do Estudante, a exposição itinerante, promovida pela Estrutura de Missão para as Comemorações do Quinquagésimo Aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974, chega agora a Coimbra, estando patente no CSF até 25 de abril até 25 de abril de 2023, com entrada livre. A exposição, que pode ser visitada de quarta a segunda-feira, das 15h00 às 20h00 (última entrada às 19h30), permite conhecer a importância dos movimentos estudantis no “complexo processo” que levou ao 25 de abril de 1974 e à “consolidação” da democracia.

 

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, presente na cerimónia de inauguração, começou por enaltecer a ação reivindicativa dos estudantes antes e depois do 25 de Abril de 1974, afirmando que “o movimento estudantil foi o processo que criou as condições para o golpe militar, assente na erosão dos pilares daquilo que era o regime: a universidade e a Igreja”. Já o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, lembrou que “Coimbra foi uma cidade que participou com intensidade nos movimentos estudantis e que deu um enorme contributo para a liberdade, para a democracia, para a palavra do povo – algo que nunca podemos dar por adquirido”.

 

Coordenada por Álvaro Garrido, diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e com design expositivo de António Viana, a exposição inclui ainda um mural de homenagem aos estudantes presos e expulsos durante a ditadura.

 

 

Após a inauguração, que contou com uma visita guiada de Álvaro Garrido aos vários espaços da exposição (Sala do Capítulo, Galeria Pedro Olayo (filho) e corredor do piso 0), foi ainda apresentado o catálogo “Exposição Primaveras Estudantis: Da Crise de 1962 ao 25 de Abril”, que acompanha a exposição com o mesmo título e que se encontra à venda na Bruaá / Livraria do Convento.

 

Esta apresentação foi ainda o mote para uma conversa entre Maria Inácia Rezola, Alberto Martins (antigo presidente da Direção Geral da Associação Académica de Coimbra que a 17 de abril de 1969 ousou pedir a palavra ao então Presidente da República Américo Tomás), João Caseiro, atual presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra, e Álvaro Garrido sobre esta temática, com a moderação do Diretor do Departamento de Cultura e Turismo da CM de Coimbra, Paulo Pires.

 

Recorde-se que, paralelamente, a CM de Coimbra promove um programa associado à exposição relativo ao projeto educativo do Convento São Francisco.

Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now.

×