13 Dezembro 2022

Intervenção inicial do presidente José Manuel Silva | Reunião de Câmara, 12 de dezembro

Intervenção inicial do presidente José Manuel Silva | Reunião de Câmara, 12 de dezembro

Intervenção do presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, José Manuel Silva, no período Antes da Ordem do Dia da Reunião de Câmara de 12 de dezembro. Entre outros temas, o presidente abordou a recente eleição de José António Bandeirinha como presidente do Conselho Municipal da Cultura ou a vasta e eclética programação para o primeiro semestre de 2023 no Convento São Francisco.

 

 

Intervenção na íntegra:

 

 

“Uma das nossas promessas eleitorais, certamente das mais simples de cumprir, consistia em transformar o Conselho Municipal da Cultura num órgão realmente funcionante, elevando-o a um parlamento da cultura de Coimbra, com um Presidente eleito interpares. Pois bem, essa promessa ficou cumprida no passado dia 6 de dezembro.

 

O arquiteto e professor universitário José António Bandeirinha foi eleito o novo presidente do Conselho Municipal de Cultura de Coimbra (CMCC), numa lista única que incluiu Catarina Pires, da Associação Há Baixa, como primeira-secretária, e Maria Manuel Almeida, da Bonifrates – Cooperativa de Produções Teatrais, como segunda-secretária.

 

Quero desejar um excelente trabalho à nova mesa do Conselho Municipal da Cultura, que agora pode desenvolver um trabalho livre e despolitizado, pois o conselho, por nossa iniciativa, deixou de ser presidido pelo presidente da Câmara.

 

Apresentámos no passado dia 5 de dezembro a programação para o 1º semestre de 2023 do CSF. É a primeira vez que a programação é apresentada para um semestre, mas é o seu conteúdo que marca já uma transição significativa tendo em conta o histórico dos últimos seis anos deste equipamento municipal. Queremos posicionar o Convento São Francisco (CSF) como o equipamento cultural de referência, no domínio das artes performativas, na zona Centro do país, bem como a nível nacional e internacional, dotando-o de uma identidade programática definida, diferenciadora e impactante.

Naturalmente, não vou aqui referir o programa, mas não quero deixar de chamar uma atenção particular para o projeto “Mil Pássaros”, na área da arte para a infância, que vai abranger todo o universo pré-escolar da rede pública do concelho, com ações de formação, oficinas, conferências, instalações e espetáculos, na linha do cumprimento de outra promessa eleitoral, “Levar a cultura às escolas e as escolas à cultura, fundamental para a criação de novos públicos e divulgação da cultura”.

 

Quero destacar ainda o Festival Política, que Coimbra vai receber pela primeira vez no 2º semestre de 2023, um festival que convida à discussão e consciencialização cívica, individual e coletiva, através de várias formas de expressão política e artística, que vai contar com um aquecimento a 10 e 11 de fevereiro com a participação de Dino D’Santiago (conversa com a comunidade escolar e concerto), de Tiago Pereira (do projeto “A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria”), e de Hugo van der Ding (conversa performativa sobre inclusão), que vai contar ainda com uma oficina para pais e filhos sobre inclusão.

 

Quero ainda fazer um forte apelo ao INEM e ao Ministério da Saúde para que renovem o parque de ambulâncias INEM e olhem para os mais necessitados. Não é admissível que a ambulância INEM dos Sapadores esteja constantemente na oficina, pois já e de 2007 e tem 351000 quilómetros, obrigado à saída da nossa ambulância de reserva! Os nossos bombeiros sapadores, que fazem cerca de 200 serviços por mês para o INEM, precisam urgentemente de uma ambulância INEM nova. Não se compreende que outras corporações de bombeiros, que fazem muito menos serviços, tenham ambulâncias bem mais recentes do que Coimbra. Além disso é essencial que o INEM e o Ministério da Saúde ouçam o justo e necessário apelo dos Bombeiros de Brasfemes, que podem e devem passar a Posto de Emergência Médica (PEM), olhando com seriedade para as necessidades dos corpos de bombeiros e das populações. Também os bombeiros voluntários de Coimbra merecem uma análise por parte do INEM e do Ministério da Saúde, não só nas questões de emergência, mas também no transporte de doentes do SNS, em que a corporação tem um avultado prejuízo.

 

Finalmente, uma palavra para dizer que chove dentro da Câmara, em vários locais, pelo que, quando fizermos obras de manutenção deste edifício, é mesmo por necessidade, não é por pomposidade. Com este nível de pluviosidade estamos a sofrer algumas inundações e quedas de árvores pela cidade, nomeadamente em frente à Câmara, uma questão em que estamos e teremos de continuar a trabalhar e que as obras em curso agravam mas que, quando prontas, também ajudarão a prevenir.”

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