20 Dezembro 2022

Intervenção inicial da vereadora Ana Cortez Vaz | Reunião de Câmara, 19 de dezembro

Intervenção inicial da vereadora Ana Cortez Vaz | Reunião de Câmara, 19 de dezembro

Intervenção da vereadora Ana Cortez Vaz no período Antes da Ordem do Dia da Reunião de Câmara de 19 de dezembro. O número de habitações atribuídas pela Divisão de Habitação Social; o Prémio Varela Pècurto | Concurso de Fotografia; e a banca solidária presente no Mercado de Natal, a decorrer na Praça do Comércio, foram os temas abordados pela vereadora Ana Cortez Vaz.

 

Intervenção na íntegra:

 

“Três notas soltas:

 

Tal como referido na última reunião, trago ao conhecimento desta Câmara, o número de habitações atribuídas pela Divisão de Habitação Social. No total foram 16 habitações, distribuídas da seguinte maneira:

 

– 9 habitações, no âmbito de candidaturas de munícipes à atribuição de habitação em regime de arrendamento apoiado (2 T1, 1 T2 e 6 T3);

 

– 7 habitações no âmbito de mudanças de habitação de inquilinos municipais (1 T0, 1 T1, 1 T2, 3 T3, 1 T4).

 

Realço ainda que até ao final do ano está prevista a entrega de mais 2 habitações pela Divisão de Gestão de Edifícios e Administração Direta à DHS.

 

Na passada terça-feira foi apresentado o Prémio Varela Pècurto | Concurso de Fotografia, com o mote “Coimbra em Perspetiva” cujas candidaturas decorrem de 15 de dezembro de 2022 a 25 de janeiro de 2023 – cujo regulamento se encontra para consulta no site do Município.

 

Esta é uma homenagem ao Homem e à Obra do Sr. Eduardo Varela Pècurto. E falar do Sr. varela Pècurto é falar indubitavelmente da sua visão e paixão únicas por Coimbra, pela forma como fotografou a nossa cidade e a divulgou pelo mundo fora.

 

Fica aqui o meu apelo para que concorram a este Prémio.

 

Natal é uma época de solidariedade por excelência, de olharmos para o Outro, como olhamos para os Nossos – permitam-me neste ponto referir que nas Divisões de Ação Social e Habitação Social é o que fazemos todos os dias – olhar para o Outro, auxiliá-Lo e acompanhá-Lo.

 

No Mercado de Natal, que decorre até dia 23 de dezembro, na Praça do Comércio existe uma banca diferente das outras – uma banca que permite dar a conhecer alguns parceiros da Rede Social de Coimbra, através de produtos feitos pelos utentes das diferentes respostas sociais – sejam idosos, crianças e jovens e portadores de deficiência. Um agradecimento à União das Freguesias de Coimbra que nos acompanha neste desafio e apoio.

 

A banca social já contou com as participações da Associação das Cozinhas Económicas Rainha Santa Isabel, o Centro de Apoio ao Sem-Abrigo, a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, a Liga Portuguesa contra o Cancro, a Liga dos Pequenitos, o Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Coimbra, o Centro Social e Cultural 25 de abril, o Centro Social das Torres do Mondego, que está hoje presente e irá contar ainda com a participação da Associação Integrar.

 

Nos dias 22 e 23 a banca social será palco do Mercadinho de Natal da População migrante, no âmbito das comemorações do Dia Internacional das Migrações, que se assinalou ontem. Nesses dias, a banca contará com a participação de migrantes que residem em Coimbra e são acompanhados por instituições do concelho, numa organização conjunta com o grupo de trabalho dos Migrantes, da Rede Social de Coimbra.

 

Importa também salientar que a Equipa Micaela está até dia 21 de dezembro, com a sua venda de Natal solidária, na Praça 8 de Maio, junto à Igreja de Santa Cruz. A receita reverte na totalidade para o projeto Estrutura de Emprego Protegido (EEP), – pessoas acompanhadas pela Equipa Micaela e que estão em processo de abandono da prostituição.

 

Findo a minha intervenção com desejo sincero de Boas Festas a todos os presentes, aos munícipes de Coimbra, que todos os dias nos desafiam (e ainda bem) a sermos melhores) e aos trabalhadores do Município.

 

Deixo-vos um poema de José Luís Peixoto, que não é sobre o Natal, mas do qual gosto muito:

 

«Na hora de pôr a mesa, éramos cinco:

o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs

e eu. depois, a minha irmã mais velha

casou-se. depois, a minha irmã mais nova

casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,

na hora de pôr a mesa, somos cinco,

menos a minha irmã mais velha que está

na casa dela, menos a minha irmã mais

nova que está na casa dela, menos o meu

pai, menos a minha mãe viúva. cada um

deles é um lugar vazio nesta mesa onde

como sozinho. mas irão estar sempre aqui.

na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.

enquanto um de nós estiver vivo, seremos

sempre cinco.»”.

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