“O gabinete de auditoria interna da Câmara tinha zero pessoas lá a trabalhar. Ninguém”, disse José Manuel Silva. Em declarações aos jornalistas, no final da AM, o autarca salientou que o gabinete existe na estrutura orgânica da Câmara de Coimbra e que “é essencial para avaliar o cumprimento da norma de controlo interno”, mas não encontrou funcionários nem relatórios.
“Estamos a trabalhar para alocar recursos humanos. Tem que se auditar e a Câmara tem que estar preparada também para auditorias externas porque elas ajudam-nos a governar e a organizar melhor a Câmara”, frisou, referindo que não sabe há quanto tempo o gabinete estava sem trabalhadores.
Durante a sua intervenção inicial, José Manuel Silva realçou também que o município tinha gastado “mais de 200 mil euros há uns anos para ‘software’ e ‘hardware’ para digitalização e que nunca foi usado – ficou num canto”. “Teremos que fazer um novo investimento para pôr o processo de digitalização a avançar. As atas da Câmara dos anos 90 estão a desaparecer, a tinta está a perder-se e este processo de digitalização e recuperação é absolutamente urgente”, afirmou.
LUSA/ CM Coimbra