O júri do concurso propôs, em dezembro de 2018, a adjudicação à empresa Supera Areeiro, S.A., a única que se submeteu a concurso. Porém, na reunião do executivo municipal de 14 de janeiro, a adjudicação foi rejeitada, tendo votado contra os eleitos pelo PSD, SC e PCP; e tendo votado favoravelmente os eleitos pelo PS. Depois de efetuados os trâmites previstos legalmente, como a realização da audiência prévia de interessados, o processo voltou à deliberação do executivo na última reunião e, desta vez, foi mesmo aprovado, tendo votado a favor os eleitos pelo PS; pela abstenção o vereador do PCP; e votado novamente contra os eleitos pelo PSD e pelo SC.
Esta é uma forma da autarquia ajudar a encontrar soluções para novos equipamentos desportivos de modalidades em crescimento, como a ginástica aeróbica e de trampolins, que exige um espaço próprio e muito específico, explicou o vereador do Desporto da CM Coimbra, Carlos Cidade, na reunião do executivo.
A contrapartida a pagar pelo concessionário é traduzida na construção e equipamento do Centro Olímpico de Ginástica, a entregar ao Município de Coimbra no prazo máximo de um mês após a abertura e início da exploração do Complexo Desportivo.
O Centro Olímpico de Ginástica será dotado de todo o equipamento homologado pela Federação Internacional de Ginástica, destinado a prática desportiva “indoor”, designadamente, todo o equipamento necessário às disciplinas de ginástica acrobática e de trampolins. O equipamento deverá ter as dimensões obrigatórias definidas em regulamento da modalidade de ginástica.
Por outro lado, o Complexo Desportivo Integrado terá uma zona exterior de piscinas e praça de acessos, que se irá gerir, manter e conservar pela concessionária.
Está ainda prevista a construção de um estacionamento subterrâneo a ser gerido pela empresa concessionária. A concessão da exploração é válida pelo prazo de 40 anos, sendo que no final volta o terreno à posse do Município de Coimbra, sendo assimilado no património municipal o Complexo Desportivo Integrado.